terça-feira, 19 de agosto de 2014

INVESTINDO EM UM PROJETO FALIDO

Vamos supor que você fosse responsável por um projeto, e que por uma “circunstância qualquer” este projeto deste errado. Aliás deste tão errado que qualquer um que olhasse para ele diria: “ – Este projeto está falido! Jogue-o no lixo...não há mais o que fazer”. Pois é...foi exatamente isso que Lúcifer, aquele que se fez demônio, acusador, disse para o Deus, o Criador, quando viu o “Projeto Humanidade”. Nós somos este projeto. A “circunstância qualquer” é o nosso pecado, nossa maldade, a nossa iniquidade que corrompeu-nos completamente. Se formos sinceros com nós mesmos, o diabo, tinha razão. Imagino que Deus poderia responder a Lúcifer: “ – Sim, eu projetei os seres humanos para serem algo totalmente diferente do que eles decidiram ser. Não era para haver maldade na humanidade!”.
 
Se Deus decidisse jogar a humanidade no lixo, se Ele decidisse pegar o projeto falido, chamado “humanidade” e optasse por jogar no inferno, para queimar como algo que não serve para nada, Ele estaria sendo justo. Esta atitude não mancharia em nada a Sua Santidade. Afinal de contas quem se rebelou contra Deus fomos nós. Deus nos projetou Sua Imagem e Semelhança e nós nos fizemos imagem e semelhança do demônio.
 
Entretanto Deus, olhou para o Projeto Humanidade, e mesmo tendo consciência de que o mesmo era um projeto falido, decidiu investir. Para retirar o projeto humanidade da falência, Deus investiu tudo. Absolutamente tudo! Ele investiu Sua própria vida. Se entregou na Cruz e pagou todo o preço necessário para fazer este projeto, humanidade, dar certo. Deus assumiu para si a responsabilidade de retirar o projeto humanidade da falência absoluta, ainda que Ele não tenha sido o responsável em colocar a humanidade em tal situação (nós colocamos, nós fizemos isso).
 
A desgraça nas mãos de Deus se torna graça. A falência na mão de Deus se torna algo proveitoso. Me lembro de ouvir uma das primeiras orações que meu filho fez, onde ele disse: “ – Deus, abençoe os nossos pecados!”. No momento pensei em corrigir...dizer: “ – Filho, o certo é perdoe os nossos pecados”...mas no fim entendi que quando Deus abençoa nossos pecados, converte a nossa maldade em benção, o processo de perdão está implícito. É claro que isso não é um passe livre para pecar. O verdadeiro cristão sabe que, quando nova criatura em Cristo, o pecado não é uma decisão mas sim um acidente. Dentro deste contexto, devemos sim pedir para que Deus perdoe os nossos pecados e que faça com que os mesmos sejam transformados, da água para o vinho, de pecado em benção...de maldade para bondade.
 
A humanidade era um projeto falido. Deus investiu tudo. Pura Graça! Misericórdia! Hoje a humanidade é um projeto em restauração...e logo, quando Jesus voltar e todo o Reino do Pai for implantado, a humanidade será um projeto de sucesso. Jesus é o escape, o fator essencial para restauração do homem. Ele é o Único capaz de aniquilar da humanidade o mal sem precisar aniquilar o malvado!
 Quem investiria tudo o que tem em um projeto falido??? Pois é...Deus já investiu tudo em você!
Que o Senhor continue acreditando no Projeto Humanidade, e que cada um de nós sejamos participantes deste processo de restauração em Jesus de Nazaré, o amado Cristo do Pai.

DOWNLOAD DO REINO DO PAI


Gênesis, Capítulo 3, relata como o homem se fez porta de entrada para o pecado na criação. O ato de desobediência humana, ilustrado no relato de Adão e Eva comendo do fruto proibido, expressa o grito de independência da criatura com relação ao Criador. Um grito ilusório. O homem não imaginava o quanto este ato de se declarar deus de si mesmo implicaria na corrupção de toda  a criação. Entretanto Deus, que tinha em mãos toda a prerrogativa de nos aniquilar, decidiu nos amar. Um amor que implicava na ação de perdoar e restaurar. O Criador decide então colocar em prática um plano de redenção que já havia elaborado muito antes da criação do mundo: a redenção na Cruz do Calvário.

 
Quando Deus, naquele momento em que recebeu em sua face uma cusparada do ser humano (Genesis 3), decidiu nos amar, Ele iniciou o Download do Seu Reino. É como se ele clicasse no diretório “Plano de Redenção” e executasse no arquivo “Cruz.exe”. Então este arquivo ao ser executado iniciou o download do Reino de Deus. Jesus inaugurou o Reino do Pai, mas este reino ainda não está 100% implementado. Ele está em processo de download. A barra de progressão está andando, sinalizando que uma hora este download atingirá 100%. Nós somos agentes colaboradores neste processo. Como cristãos, devemos proclamar e glorificar o Nome Santo de Jesus para tudo e todos ao nosso redor, de forma que os valores do Reino do Pai venha a restaurar a miserabilidade humana na qual o pecado nos afundou.
 
Sendo assim...Jesus iniciou com um clique o download do reino do Pai, nós temos a responsabilidade de colaborar com este processo, espalhando por todos os lados os ensinamentos do Cristo. Para isso somos convidados a imitar a Cristo em todas as atitudes e modo de viver. Assumir em nós a responsabilidade de nos esvaziarmos para que o Espirito Santo venha habitar em nós, pois afinal de contas somos vocacionados a ser tabernáculos vivos para morada do Pai. Só assim poderemos propagar para tudo e todos os verdadeiros valores do Reino do Pai. Pois as atitudes do Cristo estando vivas em nós, nos faz um reflexo da Graça do Pai. Nosso papel é servirmos de agentes, espelhos com o papel de refletir esta Graça de Deus para todo aquele que estiver ao nosso redor. Colaboremos com o Download do Reino do Pai.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

DOAÇÃO


HERÓIS DA VIDA REAL

 
 
 

ACREDITE NA BONDADE


ALZHEIMER


NADA A VER COMO QUE SE TEM...TUDO A VER COM O QUE SE PODE DAR



"Ser Rico não tem nada a ver com o quanto você tem, mas tudo a ver com o que você pode dar"

A MESMA COISA SÓ QUE DE MANEIRA DIFERENTE

Já parou para pensar no quanto uma mesma coisa pode ser vista de formas diferentes?...Talvez uma das missões de nós cristãos seja exatamente esta...fazer com que outras pessoas venham a enxergar a mesma coisa de uma forma diferente...simples assim...sermos os olhos de Cristo no olhar dos outros...fazer com que outras pessoas enxerguem as coisas com os olhos de Jesus...
 
 
Que o Senhor possa nos inspirar a agir assim.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

MAIS MÉDICOS E MENOS JUÍZES

Hoje ouvi pela primeira vez a música “Quando Tiver Sessenta” do mais novo álbum da banda cristã Rosa de Saron. Em uma das estrofes me deparei com um que me chamou a atenção: “Que possamos ser mais médicos e menos juízes”. Sinceramente eu não sei até onde o pensamento que irei diluir aqui fugirá do contexto no qual o Guilherme Sá, compositor da canção (e vocalista da banda), aplicou na letra da música. O fato é que em tempos como o nosso, onde o egoísmo do ser humano fala alto expondo a nossa iniquidade, o nosso pecado, a nossa queda, vale a pena sim pensarmos em sermos muito mais médicos do que juízes.
 
Como cristãos, verdadeiros cristãos, daqueles que dizem ser verdadeiros seguidores de Jesus, imitadores do Mestre, se observarmos os valores de vida Dele, veremos que Ele tinha toda a prerrogativa de agir como Juíz, mas preferiu agir como Médico. Jesus, Deus vestido de pele e osso, Criador que se fez criatura, não entrou na história para nos condenar, mas sim para nos restaurar. Ele não veio pisar sobre a cana que já estava quebrada, Ele veio para restaurar a mesma.
 
Se nós, pecadores, rebeldes, clamássemos a Deus dizendo “ – Pai faça justiça na minha vida” o mais correto seria Deus enviar sobre nossas cabeças um raio. Mas Deus preferiu absorver sobre si todo o pecado da humanidade. Fez da Cruz do Calvário o maior para-raio que já existiu e levou ali toda a condenação da humanidade. Levou sobre si todo o pecado de todo ser humano. Agindo assim, Deus assumiu para conosco muito mais que uma postura de Juíz, mas sim uma postura de Médico. Preferiu aplicar sobre nós um plano de redenção e cura e não uma condenação (que jamais mancharia o seu caráter, pois somos merecedores da morte).
 
Jesus nos ensinou com o seu modo de viver que devemos ser mais médicos e menos juízes. Devemos cuidar muito mais uns dos outros do que julgarmos uns aos outros. Aliás o ato de julgar é na verdade mastigar o fruto da árvore do bem e do mal, assumir para si a prerrogativa de ser Deus, achar que tem discernimento e sabedoria ao ponto de ser Deus para julgar o que é certo e errado. Só Deus é capaz de conhecer tudo plenamente para lidar com justiça. A justiça dos homens é falha, a de Deus é perfeita.
 
Deus é justo! Assumiu para si a responsabilidade de mostrar ao universo que Ele tem senso de justiça, mas que Sua justiça se baseia num caráter de amor. Por isso se entregou na cruz. Talvez um jeito de explicar aquilo que chamamos de graça seria exatamente isso: Deus nos tratar como um médico amoroso que cuida de nós e não como um juiz que nos condena. Se Deus nos trata assim, por que não podemos tratar o nosso próximo da mesma maneira?
 
Com certeza, se cada um de nós assumir muito mais uma postura de médicos e deixarmos nas mãos de Deus a prerrogativa de Juíz, com certeza este mundo será melhor. É claro que neste contexto é importante lembrarmos que só precisa de médico aquele que está doente. No caso toda humanidade precisa entender que somos soro positivos do pecado, e que só Deus pode nos provê a cura. Aliás Ele já fez isso...esparramou na cruz do Calvário o Seu Santo Sangue...o divino remédio que cura o pecado do mundo.
 
Que o Senhor siga nos tratando como Médico!

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

PONHAM EM AÇÃO A SALVAÇÃO DE VOCÊS

Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas em minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele.
Filipenses 2:12-13
 
Interessante observar nestes trechos da Escritura Sagrada o apóstolo Paulo dizendo “ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor”. Já parou para pensar o que significa “colocar em ação a salvação”? Quando parei para pensar em o que significava “pôr em ação a salvação que há em nós”, logo de cara me deparei com as perguntas: “Como Paulo estava aplicando a palavra salvação neste contexto? Como ele estava aplicando a palavra Salvação ao convidar os Filipenses a colocara a mesma em ação?”.
 
Na minha caminhada cristã sempre ouvi a “conotação” de que “salvação” era sinônimo de “escapar do inferno”, mais que isso, era o mesmo que ”ir para o paraíso”...um contexto de que ser salvo era o mesmo que ”ir para o céu”. Aliás, creio que muita gente, a maioria das pessoas, pensam assim. Mas será que Paulo estava se referindo a este conceito de “salvação” quando dizia para os Filipenses colocarem em “ação a salvação”?
 
Pensar que “salvação” é escapar do inferno e ir para o céu é um algo muito raso. Creio que o apóstolo Paulo estava aplicando a palavra “salvação” em um contexto muito mais profundo. Mas que contexto seria esse?
 
Creio que quando a Palavra nos fala sobre “salvação”, ela quer dizer muito mais do que simplesmente o conceito de “escapar de arder no fogo do inferno”. A Palavra nos diz que o ser humano se corrompeu ao achar que era capaz de discernir, sem Deus – o Criador – o que era justo e o que não era justo. O Capítulo 3 do livro das Genesis descreve este grito de independência que nós, criaturas, demos em relação ao Criador simbolizando (para alguns de forma literal, para outros de forma poética) a desobediência do ser humano (representados em Adão e Eva) ao comer do fruto proibido, que a Palavra nos descreve como o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Com esta atitude. no português claro, nós seres humanos, criaturas, demos uma “catarrada” na face de Deus, o Criador. Viramos as costas para Deus e demos um “Good bye! Talk with my hands!”. Esta atitude fez com que o ser humano merecesse a morte. A Palavra também relata que Deus em sua misericórdia e graça preferiu nos prover um escape ao invés de nos prover a condenação.  
 
Este “escape”, ou se preferir “salvação”, foi estabelecido pelo próprio Criador muito antes da criação do mundo. Confesso que eu demorei muito para entender isso...entender que antes de Deus criar o mundo, o homem e até mesmo “escrever” Gênesis (o primeiro livro das Escrituras Sagradas), Ele já tinha estabelecido na eternidade que Seu Filho, Jesus de Nazaré, entregaria a Sua vida em pró de toda a humanidade. Extraordinário, misterioso, complexo, mas é exatamente o que a Palavra nos revela. Todo ser humano está em condição de pecado. Penso que, para entender a plenitude do conceito de “Salvação” que é expresso na Palavra de Deus, primeiro é preciso reconhecer que precisamos ser salvos.
 
Entendo que Paulo está nos convidando a enxergar, entender, discernir que a cruz do calvário só tem sentido se olharmos para a vida de Cristo. Em outras palavras, tão importante, entender que Jesus morreu e ressuscitou por nós, é a importância de que Jesus “viveu” por nós. Mais que isso...Jesus viveu, morreu e ressuscitou, primeiramente pelo Pai, depois por nós. Por que o Pai é o centro de tudo. Deus é o centro de tudo. Jesus viveu para nos mostrar que tipo de ser humano Deus desejava criar quando planejou Adão. Jesus é o Segundo Adão. Jesus é o Adão que deu certo. É como se os anjos, quando viram Adão, pensassem assim: “ – Não estou entendendo que tipo de ser o Pai está querendo criar”. E depois, quando viram Jesus, pensassem assim: “ – Agora sim entendi....agora, olhando para Jesus, faz sentido, dá para entender o que o Pai queria criar quando criou Adão”.
 
Me lembro do dia em que, conversando com minha mãe, ela disse que acreditava que Jesus era o Salvador da vida dela. E quando perguntei...mas você sabe do que e por que Jesus está lhe salvando? Sabe como ele fez isso? Então, depois de alguns segundos de silêncio ela me respondeu: “ – Sabe que nunca pensei nisso!?”
 
Jesus está nos salvando desta condição “adâmica”, egoísta, corrompida e maligna. A gente projeta o céu e inferno como realidades futuras, mas o céu e o inferno já estão na vida dos seres humanos. Gente como Adão que pensa somente em satisfazer os apetites do ego, já vive a realidade do inferno. Gente que crucifica o ego e toma a sua própria cruz e segue Jesus, com o mesmo modo de viver, os mesmos valores de vida, já vive a realidade do Paraíso. Vive esta realidade do Paraíso por que tem Jesus em sua vida. Uma vida assim só pode ter como consequência a ressurreição após a morte, pois se o salário do pecado é a morte...o salário da santidade é a vida...a ressurreição. A salvação que Paulo expressa ao convidar os Filipenses em colocar “Salvação em ação” está ligada ao “estado de ser da pessoa”. Deixa para trás o “estado de ser de Adão” e assumir em si o “estado de ser de Jesus de Nazaré”. Colocar em ação as atitudes de Jesus Cristo. Colocar em ação os valores de vida que Jesus nos ensinou com o Seu modo de viver. Concretizar em nossas ações as intensões de Cristo.  Submeter em redenção o nosso viver ao Pai. Esvaziar as nossas vontades, o nosso ego, nossos apetites para que os valores do Espírito Santo assuma as rédeas das nossas ações.
 
Colocar em ação a salvação que habita em nós é o mesmo que tentar reproduzir aqui e agora a realidade da Nova Jerusalém...a realidade de pessoas que vivem segundo os ensinamentos de Jesus...como imitadores de Cristo, onde o amor ao Pai e ao próximo é a premissa por trás de qualquer atitude.