“Será que realmente somos livres?”. Você já se fez esta
pergunta?
A Palavra de Deus nos diz que o Senhor criou o homem e lhe
concedeu “livre arbítrio”, mas é fato que muita gente discorda ou tem dúvidas
sobre isso. Quando o assunto é “livre arbítrio” muitos se esquecem que o ponto
de partida para se pensar sobre o tema é a definição que temos para o conceito
de “liberdade”. É exatamente ai que está o problema: muita gente confunde “liberdade”
com “libertinagem”. Talvez um bom jeito de se iniciar uma discussão sobre Livre
Arbítrio seria:
- “Você é Livre?”
- “Antes de lhe responder, me diga o que é Liberdade para
você?”
Bom, antes de prosseguir camos pedir uma pequena ajuda ao
Aurélio:
Liberdade: 1 Estado de pessoa livre e isenta de restrição
externa ou coação física ou moral. 2 Poder de exercer livremente a sua vontade.
3 Condição de não ser sujeito, como indivíduo ou comunidade, a controle ou
arbitrariedades políticas estrangeiras. 4 Condição do ser que não vive em
cativeiro. 5 Condição de pessoa não sujeita a escravidão ou servidão.
Libertinagem: Devassidão,
licenciosidade.
Há quem diga que a
liberdade de um homem vai até a liberdade de outro homem. Outros pensam que um
homem, para ser realmente livre, o mesmo não deve respeitar a liberdade de
outros. Talvez por isso que muitos adultérios, furtos, assassinatos e outros
crimes aconteçam tanto em nossa sociedade. Talvez poderíamos dizer que vivemos
em um cenário onde a libertinagem passa a todo momento por cima da liberdade.
Creio que nós seres
humanos temos um conceito muito raso sobre liberdade. Uma visão muito pequena
de algo muito mais complexo. Ser livre não é ter uma licença para se fazer tudo
o que bem entender. Como um cristão eu acredito que por sermos seres criados,
nós temos um jeito certo de “funcionar”. Se somos uma obra proveniente de um Criador,
então esta mente superior, ao nos projetar, pensou, obviamente, na maneira
certo que deveríamos nós, criaturas, funcionar. O problema é que, assim como um
“vírus” afeta um sistema lógico, nós fomos receptivos ao ataque de um vírus
chamado “pecado” que alterou o nosso ser de forma a decidimos voluntariamente a
funcionar do jeito que nós mesmos desejássemos. Em outras palavras, nos
tornamos deus de nós mesmos.
A liberdade que Deus
nos projetou tem um padrão e um caráter, não é algo impensado. Deus nos criou
livres, mas em uma liberdade que tem um padrão: santidade! Quando olhamos para
Jesus, olhamos para o único homem a viver a real liberdade que Deus planejou
para nós seres humanos. Jesus não é simplesmente o único homem a viver a
plenitude liberdade que Deus planejou para nós, Ele é mais que isso...Ele é a
verdadeira liberdade para todos os homens. Jesus é o gabarito para tudo:
santidade, amor, misericórdia...para o pleno estado de ser um “ser humano” de
verdade. Jesus é o parâmetro da liberdade na qual nós somos chamados a viver.
Os valores de vida expressos no ser de Jesus tem o poder de nos libertar deste
conceito de liberdade medíocre que o mundo nos empurra. Jesus é a Liberdade que
liberta. Quanto mais parecidos formos com Jesus mais livres nos tornamos.
Para nós cristãos, o
padrão de liberdade é Jesus...a Liberdade que nos liberta!
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