segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O COPINHO E O OCEANO

“ – Quanto você quer para me levar no Aeroporto?”
“ – Quanto você quer para cuidar da minha casa enquanto viajo?”
“ – Quanto você quer para casar comigo?”
“ – Quanto você quer para alugar sua barriga para mim?”
 
“ - Todo homem tem um preço!”. Quem nunca ouviu alguém dizer isso? Afinal de contas, não é assim que pensa o mundo em que vivemos?
 
Desde as coisas mais fúteis até as coisas mais erradas, o mundo em que vivemos afirma: “ - Todo homem tem um preço!”.
 
Você já parou para pensar nisso? Diante da coisa mais absurda um preço é estabelecido. Então vem a pergunta: quanto você vale? Quanto vale a sua integridade? Quanto vale o seu caráter?
 
Muitos podem estar pensando que eu estou exagerando, mas se nem Jesus foi poupado disso, imagine nós. Pensemos:
 
Jesus está no alto de uma montanha onde se é possível observar todo o horizonte. Diante de seus olhos os mais diversos reinos. Então a voz de Lúcifer soa: “Eu te darei todo poder e riqueza destes reinos, porque tudo isto foi entregue a mim, e posso dá-lo a quem eu quiser. Portanto, se ajoelhares diante mim, tudo isto será teu.” Então Jesus lhe  respondeu: “Você adorará o Senhor seu Deus e somente a Ele servirá.”
 
O relato de Mateus 4: 6-8 descreve uma das tentações que Jesus enfrentou no deserto. Aqui uma questão vem à tona: quanto vale a vida de Jesus para você? Pode parecer (e de certa forma é) muito raso pensar no que irei comentar, mas já parou para pensar que o demônio ofereceu pela vida de Jesus todos os reinos do mundo enquanto nós, não conseguimos oferecer nem 2 horas sinceras de celebração de culto à Ele nos domingos.  É claro que o contexto da oferta do demônio era muito diferente do contexto que estou afirmando, mas será que o diabo não tem muito mais consciência do valor de Jesus do que nós homens?
 
De um lado o diabo oferecendo todos os reinos do mundo...de outro homens como Judas, eu, você...oferecendo 30 moedas de pratas, duas horas dominicais desatentas e tantas outras coisas que achamos que valem mais que o nosso Salvador. O diabo ofereceu todos os reinos do mundo a Jesus e nós somos incapazes de entregar nas mãos de Jesus o governo do nosso coração. Um contexto um  tanto quanto estranho...mas interessante de se pensar. Será que realmente damos o verdadeiro valor a Jesus? Será que enxergamos Ele como Deus?
 
Em contra partida Jesus diz qual é o valor de um homem. Ele é Deus...e diz: “ – A vida de um homem vale a vida de Deus!”. Jesus entrega a sua vida em resgate da nossa. Faz uma entrega plena. Nos chama de pérolas de grande preço e entrega tudo o que tem para nos ter. Jesus sabia que o preço da vida dele era o preço da nossa vida. Por isso não a vendeu ao demônio. Por isso não se vendeu.
 
Imensurável. Incapaz de se calcular o preço. É assim que Deus responde a pergunta que o diabo nos faz todos os dias: “ – Qual o teu preço?”.
 
As vezes costumo pensar algo estranhamente simplório e até ridículo para alguns:
 
Imagine o seguinte...Jesus tem diante Dele um copinho descartável. Em sua mente, Jesus sabe que para salvar a humanidade, ele tem que derramar uma gota do seu sangue dentro do copinho. O Pai então lhe diz: “ – Jesus, salve-os...você sabe o que tem de fazer!”. Então Jesus começa a sangrar dentro do copo, e o sangue passa a metade do copo, chega até a boca, começa a transbordar....Jesus sabe que já é o suficiente, mas segue derramando todo o sangue...e gota a gota vai caindo até que não há mais sangue a se derramar, por que Ele transbordou um oceano....incapaz de se calcular quantos copinhos poderiam ter-se enchidos!
 
Jesus fez mais que o suficiente!!! Ele fez tudo... se entregou por inteiro... totalmente... plenamente... transbordou o copinho... fez isso na cruz.
 
Ele é o nosso eterno, suficiente, bondoso, exclusivo... único Salvador. Ele é Deus!
 
O diabo pode tentar lhe fazer ofertas. O mundo pode tentar lhe estipular um preço...querer comprar a sua integridade, o seu caráter....mas lembre-se, toda vez que isso acontecer, que a oferta aparecer diante de ti, pense em um copinho que foi transbordado....que isso foi feito por graça.
 
Sendo assim, se o maligno te perguntar quanto você quer para praticar a maldade, diga que o seu preço só Deus é capaz de mensurar, e que como Jesus já o pagou, você é fiel a Ele, por que Ele te amou primeiro e Ele é o seu salvador. E se alguém lhe perguntar quanto você quer para fazer algo bom, lembre-se que Jesus nos fez a bondade por graça ...por nos amar....e que somos convidados a agir como Ele...fazer a bondade sem estipular preços.
 
O Espirito Santo nos ajuda a discernir as intenções reais dos nossos corações. Ele nos ajuda a caminhar com integridade juntamente com Jesus. Não estamos a venda para a maldade, nem devemos ter preços estipulados para praticar o bem, pois todos, diante dos olhos de Deus, valemos exatamente a vida de Deus...o Imensurável!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

OS VALORES DO REINO DO SENHOR



Jesus é a interpretação da lei que o próprio Deus revelou a Moisés. Ele é o fim e a finalidade da Lei. Em Jesus somos Santos, em Jesus seremos salvos. Isso é muito mais do que algo ético ou moral, isso é um padrão de vida Divino. A lei que é resumida nos famosos “10 mandamentos” ganha vida em Jesus. Nesta interpretação, onde a lei é observada no modo de viver de Jesus, vemos os valores de vida de Deus, vemos o caráter que há por de trás do poder de Deus. Jesus é o gabarito, onde os nossos olhos podem observar como é um ser humano pleno e perfeito.

Em Jesus observando o padrão de pessoas que Deus deseja ter em seu reino, pois no viver de Jesus estão os valores de vida eterna. Jesus é o nosso destino. Nele, hoje e agora, já é possível experimentar um pouco da plenitude no qual somos destinados a Ser.  A Sua Santidade nos ilumina diante das trevas. Ele nos mostra o quanto estamos afundados no pecado e o quanto podemos ser diferentes do que somos hoje, seres corrompidos.

Quando Jesus resumiu os 10 mandamentos em 2, dizendo que deveríamos amar a Deus sobre tudo e todos, com todo o entendimento e força do nosso ser e que deveríamos amar ao nosso próximo como Deus nos ama, Ele estava colocando diante de nós o desafio de crucificarmos o nosso ego, deixando na cruz todos os apetites ilícitos de nossa alma. Em outras palavras, o homem carrega em si uma infinita sede de Deus. Nós tentamos suprir os nossos apetites com as coisas deste mundo e para conseguir este objetivo, nós nos declaramos deus de nós mesmos e passamos por cima de tudo e todos. Immanuel Kant dizia que “tudo que não puder contar como fez, não faça". Ele bem sabia que a corrupção do ser humano faz com que ele cometa atrocidades para conseguir aquilo que deseja. Jesus sabia que vida divina é viver para e pelo outro, a começar pelo Pai. Por isso o primeiro mandamento é amar o Pai de forma incondicional. Por que só amando o Pai entenderemos que Ele nos amou primeiro e nos amou com um padrão de amor incomparável, que jamais teremos pleno entendimento de tão profundo sentimento. É neste padrão que somos convidados a amar o próximo. Padrão Ágape, Amor Divino. É claro que nós somos falhos e que muito dificilmente conseguiremos amar alguém no padrão de Deus. Mas temos que fazer o nosso melhor diante da nossa limitação, pois um dia seremos seres humanos plenamente como Jesus é. Este é o padrão de vida que devemos buscar. É claro que isso não é fácil, pois implica em escolhas radicais, a começar pela negação do seu próprio “eu”. Devemos dar um passo de cada vez em direção a cruz, fazer o nosso melhor. Ao olharmos para os valores de vida de Jesus, que vai desde o “oferecer a outra face”, passando pelo “lavar os pés dos servos” até a morte de Cruz, no qual o próprio Cristo chamou de “Glória”...quando olhamos para tudo isso, vemos os verdadeiros Valores do Reino. São estes valores que restauram a imagem e semelhança que um dia Deus depositou em nós, mas nós corrompemos com o nosso pecado. A imagem e semelhança que o pecado corrompeu e que os valores de vida de Jesus restaura vai muito além do que imaginamos. Jesus restaura a imagem e semelhança do nosso espírito, da nossa alma, do nosso pensar, agir, olhar, ouvir, falar...da plenitude do nosso ser. Como já disse anteriormente: Ele é o gabarito do que Deus planejou como “plena humanidade”.

A palavra nos diz que o salário de uma vida de pecado é a morte, ou seja, a consequência de uma vida atendendo os apetites do ego de forma ilícita, é o inferno. Sendo assim, creio que podemos afirmar que o salário de uma vida santa, cujo o padrão de santidade é a vida de Jesus, é vida com qualidade eterna, ou seja, a consequência de uma vida na qual cada ato, inclusive o de atender os apetites da alma, é um ato para glorificar o Santo Nome do Senhor, é uma vida onde os valores do Pai nos farão viver a plena essência para qual nós fomos criados: Uma comunhão eterna com o Amor.

Amor, submissão, obediência, misericórdia, compaixão, perdão, doação, servidão, alegria, paz, paciência, compassividade...procure estes valores na vida de Jesus e então encontrará os valores do reino do Pai, os valores de uma vida de qualidade eterna. Existirão circunstâncias da vida em que o mundo tornarão estes valores difíceis de serem aplicados. Peça para o Espírito Santo lhe ajudar a fazer o seu melhor.

INFILTRADOS NO SINÉDRIO

Nicodemos e Arimatéia -> Infiltrados no Sinédrio
 
O Sinédrio era a Corte Suprema da lei judaica, que tinha por missão administrar a justiça mediante a interpretação e a aplicação da Torah (a lei que o Próprio Deus tinha determinado para o povo judeu através de Moisés), tanto oral como escrita. Além desta missão, o Sinédrio tinha uma outra função, ela representava o povo judeu frente à autoridade romana.
 
Segundo a antiga tradição judaica, o Sinédrio era composto por setenta e um membros, sucessores (segundo acreditava a tradição judaica) das tarefas desempenhadas pelos setenta anciãos que auxiliavam a Moisés na administração da justiça do povo judeu:
 
“E disse o Senhor a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali estejam contigo.” Números 11:16
 
O Sinédrio era presidido pelo Sumo-sacerdote. Evoluiu  integrando representantes da nobreza sacerdotal e membros das famílias mais notáveis de Israel.
 
Na época de Jesus, o Sinédrio exercia as suas funções judiciais em processos civis e penais, dentro do território da Judeia. Nesse tempo as relações com a administração romana eram, de certa forma, muito fáceis, e a relativa autonomia que lhe era concedida vivia em consonância com a política romana nos territórios conquistados.
 
Quando o ministério de Jesus começou a ganhar força, o Sinédrio estava afundado em corrupção. Desde o fato de se ter 2 Sumo-sacerdotes (Anás e Caifás), sendo que a Torah previa apenas um sumo-sacerdote (aliás “sumo” quer dizer supremo, ou seja...só pode haver um...ironia dizer existirem 2), até o fato do comércio de animais para sacrifícios no templo. O fato é que dentre os 71 membros do Sinédrio haviam 2 personagens que por diversas vezes passam por despercebidos na Palavra de Deus, mas que com certeza tem algo a nos agregar de bom: José de Arimatéia e Nicodemos.
 
Usando as palavras literais do teólogo Bill Hall, “há pessoas neste mundo confiáveis e úteis enquanto as circunstâncias forem boas, mas, diante dos problemas, parecem tropeçar. Há outras de cujos problemas e perigo parecem brotar o que têm de melhor. Tais pessoas, nessas circunstâncias, mostram-se à altura da situação, demonstrando a coragem que não se tinha visto nelas até então. José de Arimatéia e Nicodemos se enquadram neste último grupo.”
 
José de Arimatéia e Nicodemos eram membros do Sinédrio, mas ao contrário dos demais, ouviam os ensinamentos de Jesus Cristo com um coração aberto.  A Palavra não relata explicitamente que José de Arimatéia e Nicodemos chegaram a professar a fé em Cristo abertamente e se submeter completamente à sua vontade. Não é possível afirmar isso, mas é possível pensar que sim. Vejamos:
 
José de Arimatéia era um homem rico e membro proeminente do mesmo conselho que tinha condenado Jesus. Ele tinha muitas qualidades admiráveis. Era um homem justo e bom, que esperava o reino de Deus. Ele se destacou entre os seus companheiros para crer em Jesus. Ele não permitiu que nomes como "blasfemo", "samaritano", "enganador" e "poder de Belzebu" o dispusessem contra Jesus. Quando o conselho havia condenado a Jesus, entregando-o a Pilatos para a sentença de morte, José "não tinha concordado com o desígnio e ação":
 
“Havia um homem chamado José, membro do Conselho, homem bom e justo, que não tinha consentido na decisão e no procedimento dos outros. Ele era da cidade de Arimatéia, na Judéia, e esperava o Reino de Deus.” Lucas 23:50-51
 
Havia algo em José, entretanto, que não era bom. Até a época da morte de Jesus, ele tinha sido um discípulo de Jesus, "ocultamente pelo receio que tinha dos judeus":
 
“Depois disto, José de Arimatéia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então foi e tirou o corpo de Jesus.” João 19:38
 
É fato que ninguém jamais deve se envergonhar de Jesus, independente das circunstâncias. Entretanto, a morte de Jesus e a necessidade de ter um sepultamento decente trouxeram à tona o melhor de José de Arimatéia.:
 
"Dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus", diz Marcos 15:43.
 
J. W. McGarvey faz um paralelo entre o ato de coragem de José de Arimatéia e os discípulos de Jesus: "É estranho que aqueles que não tinham medo de ser discípulos tiveram medo de pedir o corpo do Senhor, mas aquele que teve medo de ser discípulo não temeu fazê-lo" (The Fourfold Gospel, p. 735). É bem possível que José, como Ester, tinha sido elevado ao cargo "para conjuntura como esta":
 
“Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” Ester 4:14
 
O problema estava ali: quem enterraria Jesus? Não, não apenas quem o enterraria, mas quem lhe faria o sepultamento respeitável e compassivo de que merecia? Quem cuidaria para que o corpo de Jesus não fosse colocado num sepulcro comum, mas que Jesus estivesse "com o rico . . . na sua morte", como foi profetizado por Isaías 53:9?
 
“E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.” Isaías 53:9
 
Quem colocaria o seu corpo em "um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto"?
 
“E havia um horto naquele lugar onde fora crucificado, e no horto um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto.” João 19:41
 
Quem colaboraria para que a verdade que diz que Jesus adentrou na história da humanidade em um ventre de uma Virgem e partiu em um sepulcro virgem?
 
A resposta haveria de vir de uma fonte surpreendente. Não seriam os apóstolos, pois a maioria deles estava se escondendo de medo dos judeus, como relata João 20:19. Não seriam as mulheres que o seguiram fielmente, pois não tinham recursos para isso. Seria José de Arimatéia.
 
Nicodemos era chefe dos judeus, fariseu, também membro do conselho. João, em seu relato, foi cuidadoso em identificar o Nicodemos que ajudou no enterro de Jesus com o mesmo Nicodemos que antes veio a Jesus "de noite". Nicodemos, como José, tinha muitas qualidades excelentes. Ele tinha estado disposto a ouvir pessoalmente sem depender do que os outros diziam a seu respeito. Ele tinha reconhecido a legitimidade do ensino e do poder de Jesus:
 
"Sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus" João 3:2.
 
Certa vez ele tinha questionado o conselho sobre a indisposição de ouvir Jesus com justiça:
 
E os servidores foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus; e eles lhes perguntaram: Por que não o trouxestes?
 Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.
 Responderam-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados?
 Creu nele porventura algum dos principais ou dos fariseus?
 Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita.
 Nicodemos, que era um deles (o que de noite fora ter com Jesus), disse-lhes:
 Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz?
 Responderam eles, e disseram-lhe: És tu também da Galiléia? Examina, e verás que da Galiléia nenhum profeta surgiu.
João 7:45-52
 
Nicodemos, na morte de Cristo, corajosamente uniu-se a José de Arimatéia no enterro de Jesus, fornecendo o unguento para o corpo de Jesus.
 
Sei que a Palavra de Deus é a verdade na qual devemos nos basear. E é com base nela que me coloco a pensar em textos como o “Cavalo de Troia” escrito po J J Benitez, que nos coloca diante do seguinte pensamento: Jesus e seus apóstolos tinham gente infiltrados no Sinédrio. José de Arimatéia e Nicodemos eram pessoas que acreditavam nos ensinamentos de Jesus. Acredito que estes homens colaboraram muito com Jesus.  A Palavra não explicita isso, mas creio que tanto José de Arimatéia quanto Nicodemos assumiram para si a responsabilidade de estarem em um ambiente corrompido sem se corromper, de forma a ajudar Jesus, seja passando informações importantes para os discípulos de Jesus, seja cooperando com Jesus de alguma outra maneira benigna. Creio que eles, apesar da Palavra não relatar isso explicitamente, confessaram sua fé em Cristo. Em caso negativo, a coragem deles nessa situação não seria suficiente para uma salvação eterna. No mínimo podemos assumir uma gratidão a esses dois homens por terem prestado um maravilhoso serviço ao nosso Senhor, quando mais ninguém estava disposto a fazê-lo. Um comentário como este não é depor contra os apóstolos, longe disso. A coragem, a fé, a lealdade e a dedicação dos apóstolos já tinham superado diversas provas. Mas o fato é que José de Arimatéia e Nicodemos foram aqueles que deram um passo à frente no momento em que os apóstolos falharam. Eles são inspiração para nós. Os atos deles falam de coragem nas mais difíceis circunstâncias, de ficar de pé e ser útil no momento em que todos estão fraquejando, de mostrar admiração por outra pessoa bem no momento em que ela mais precisa de nós.
 
Será que somos capazes de agir assim? Será que somos capazes de lidar com a corrupção sem nos corromper? Afinal de contas o mundo em que vivemos é corrupto e o Deus que servimos é Santo? O mundo em que vivemos pode ser o nosso Sinédrio? Será que conseguimos agir como José de Arimatéia e Nicodemos? Como podemos cooperar com Jesus em um cenário corrupto como este?

ONDE ESTÁ SUA CADEIRA?