segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

IMAGEM E SEMELHANÇA DA TRINDADE SANTA

E aí... Esperando o Messias? Perguntou o Samaritano.
 
Claro! Respondeu o Sacerdote.
 
Então, vem aí o Messias para por Israel sobre tudo e sobre todos? Provocou o Samaritano.
 
A maioria pensa assim, meu amigo, mas estou chegando a outra conclusão. Disse o Sacerdote
 
Opa! Você saiu da caixa, mesmo! Instigou o Samaritano.
 
Exato! Eu estou retomando a questão da Imagem de Deus. Disse o Sacerdote.
 
Ah sei! A Thorah*1 ensina que fomos feito à Imagem e Semelhança de Deus. Inclusive, parece que isso tem a ver com o fato de que: como Deus, somos seres racionais e cônscios de nós e do outro, assim como moralmente responsáveis, por causa da permissão que temos para decidir sem restrição. Por isso Deus nos julga e julgará. Emendou o Samaritano.
 
Eu também pensava assim, mas estou mudando de ideia. Disse o Sacerdote.
Como? Você acha que tem mais do que isso? Questionou o Samaritano.
 
Veja! Essas qualidades, que você alistou, os anjos também têm. Também são racionais, basta acompanhar os diálogos angélicos encontrados no texto sagrado, também têm consciência de si e do outro e há anjos do mal, o que implica em que houve algum tipo de julgamento, porque perderam o seu estado natural. E, se houve julgamento, são, também, seres moralmente responsáveis! Acrescentou o Sacerdote.
 
Então, a gente tem de ter algo que eles não têm. Afirmou o Samaritano.
 
Exato! Você sabe dos dois conceitos que há, na língua hebraica, que, embora traduzidos por um, único, ou unidade, em outras línguas, no hebraico têm diferença entre si? Perguntou o Sacerdote.
 
Sim, conheço, as palavras “echad” e “yachid”. A gente usa “yachid” quando quer falar de peça única, como em uma pedra, e usa “echad” quando quer falar de unidade necessariamente acompanhada de outras, como em um cacho de uvas, por exemplo. Completou o Samaritano.
 
Pois, você já notou que quando Moisés fala que Deus é único, no chamado à adoração no Deuteronômio 6.4, ele usa a palavra “echad”? E que, quando fala, no Genêsis 1.24, que Deus disse que o homem deve deixar pai e mãe e se unir à sua mulher, e que, quando isso acontece, se tornam uma só carne, também usa a palavra “echad” para designar o efeito da comunhão entre homem e mulher? Perguntou o Sacerdote, denotando emoção.
 
Rapaz! Isso é de impressionar! Você está a dizer que é na constituição da família que nos tornamos imagem de Deus? Diz o Samaritano.
 
Não ao nos constituirmos família, mas, no fato de sermos família. A gente não pode esquecer que Moisés nos ensinou que somos uma família, nós, todos os seres humanos, de todas as nações, viemos de um único casal: somos uma só família. Estou dizendo que somos imagem e semelhança de Deus, porque somos uma só família. E, cada um de nós, o é, porque nasceu nessa família, dessa família e para viver por essa e nessa família. Completou o Sacerdote.
 
Sim, pode até ser, mas isso se perdeu! Veja o nosso caso, somos de nações irreconciliáveis! Aliás, nem na família a gente vê isso! Anotou o Samaritano.
 
Pois é! Isso que eu penso que o Messias fará: conciliará todas os seres humanos e todas as nações, fazendo ressurgir a família humana, assim a imagem e semelhança de Deus reaparecerá! Exclamou o Sacerdote.
 
Lindo! E isso é muito mais do que restaurar a Israel! Todos seremos contemplados! Mas, você, ao dizer isso, não está dizendo que Deus, também, é uma família? Inquiriu o Samaritano.
 
É. Ou, no mínimo, unidade acompanhada, necessariamente, de outra ou outras. Eu percebo que Moisés insistiu em falar de Deus no plural. Assim como insistiu em dizer que nós, humanos, somos uma só criacao, porque Deus só manipulou o barro uma vez, e só soprou uma vez, e que Adão, disse ele no Genesis 5.1 e 2, era o nome do casal e não do macho, de modo que, quando Deus passeava no jardim, e chamava por Adão, o casal se apresentava a Ele. Disse o Sacerdote.
 
Você está a dizer que Deus é uma família? Insistiu o Samaritano.
 
Bem... Acho que ainda não consigo dizer isso, mas estou profundamente incomodado com essa possibilidade*2. Replicou o sacerdote.
 
Bom, meu amigo, você já me deu muito para pensar; a gente se vê. E saiu o Samaritano.
 
*1 A Lei de Moisés - N.A. *2 Nós, cristãos, cremos que Deus é uma família: Pai, Filho e Espírito Santo (Um Deus e Três Pessoas) - N.A.
 
A Palavra nos diz que Deus depositou em nós, quando nos criou, a sua imagem e semelhança. Muitos acreditam que esta “imagem e semelhança” está relacionada à nossa capacidade de raciocinar. O texto que contém o diálogo entre o sacerdote e o samaritano é de autoria do Pastor Ariovaldo Ramos. Ele levanta um raciocínio apontando para o fato de que outros seres citados na Palavra, como por exemplo os anjos (inclusive Lúcifer),  tem a capacidade de raciocinar e nem por isso carregam em si a imagem e semelhança do Criador. O Pastor Ari conclui o raciocínio dizendo que o fato que nos faz imagem e semelhança do Criador é a capacidade de sermos um em família, como a Trindade Santa é.
 
Infelizmente o pecado corrompeu esta imagem e semelhança que Deus nos depositou. Ainda carregamos em nós a imagem e semelhança de Deus mas, infelizmente, esta imagem e semelhança esta manchada pelo pecado.
 
Deus porém decidiu nos dar, em Graça, ou seja, sem que nós merecêssemos, uma oportunidade de termos esta imagem e semelhança restaurada por Ele mesmo. Para que essa oportunidade pudesse ser concretizada, Deus precisava nos mostrar um padrão a ser seguido. Sendo assim Ele se despojou de todo o seu poder, vestiu-se de pele humana e entrou em nossa história. Nasceu de uma virgem, e cresceu em nosso meio. Fez de seu viver o modelo que precisávamos ter como referência: caráter íntegro e santo. Viveu para nos salvar, para que todos nós víssemos a perfeita expressão de vida que Deus sempre teve em mente e a adotássemos como um padrão para o nosso viver. Jesus o gabarito no qual todo homem deve conferir o padrão do seu viver.
 
O ápice da restauração da imagem e semelhança de Deus será a comunidade do seu Reino, o mesmo Reino que Jesus nos trouxe como boa nova (ou se preferir evangelho). Uma única família chamada humanidade cujo todos os seres humanos serão como Jesus. Hoje somos predestinados a ser como Jesus. Neste dia seremos exatamente cópias Dele, em caráter, integridade...santidade!
 
O nosso papel aqui é começar esta restauração em nós, como indivíduos, avançarmos para os relacionamentos em família (pai, mãe ou marido, esposa...filhos), para então avançarmos para os relacionamentos em comunidade (parentes, amigos, colegas de trabalho, vizinhos, etc)...até termos a capacidade de sermos como Jesus para com todos, inclusive nossos inimigos. Nisto Deus restaura a imagem e semelhança, não só do nosso ser, mas do nosso papel como igreja que é considerada o corpo de Cristo.
 
Sem santidade jamais veremos a Deus. O Espírito Santo nos convence de nosso pecado e nos ajuda a ir de encontro com esta restauração que Deus está fazendo com toda a família chamada humanidade. Deus está santificando a nossa imagem e semelhança corrompida. Neste processo somos ao mesmo tempo, alvos e agentes cooperadores da sua Graça.
 
Diariamente é necessário arrependermos de nossos pecados, individuais e como família, e clamar a Deus que restaure em nós como família a imagem e semelhança da Trindade Santa. Para que os nossos relacionamentos e as intenções que movem os mesmos sejam iguais aos relacionamentos e as intenções que movem as relações que existem entre as três pessoas que compõem a Trindade Santa.

O VERDADEIRO AMOR A SI MESMO

Primeiro amor! Possivelmente você já ouviu falar desse amor na igreja. Mas afinal de contas, o que é o primeiro amor? A melhor definição para “primeiro amor” talvez seja “melhor amor”. A Palavra nos diz que o “melhor amor” é o que Deus nos concede, pois Deus é Amor. Em outras palavras “melhor amor” é o amor com qualidade de Deus. Não temos o costume de parar para pensar nisso, mas a verdade é que Deus nos ama constantemente e a maior expressão de seu amor é a cruz, cujo o efeito e as consequências nos alcança até hoje.
 
Se por um lado o amor de Deus para conosco é perfeito até os dias de hoje, na outra via consta o resquício de um amor perfeito que um dia nós tivemos por Deus. Nós já amamos a Deus muito mais do que hoje. A corrupção do pecado fez o nosso amor pelo Pai esfriar.
 
Deus nos deixou 2 principais mandamentos. O primeiro: amar a Deus sobre tudo e todos, com toda a nossa força e entendimento. O segundo: amar ao próximo como Ele nos amou (amor este expresso no viver de Jesus).
 
Um Deus cujo o caráter é amor nos chama para amar de forma pura e verdadeira. Amor com qualidade do amar de Deus .
 
Em Apocalipse 2:1-7 Deus convera com a igreja de Éfeso:
 
Escreve ao anjo da igreja de Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:
 Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.
 E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.
 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
 Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
 Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.
 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.
 
 
Repare que o Senhor dia: “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor”. Logo em seguida Ele diz: “ – Arrependa-te”. O abandono do primeiro amor é um pecado aos olhos de Deus. Isso por que o Criador sabe que todo amor fora do primeiro amor é corrompido pela maldade e passa a ser pecado. Esta talvez seja uma das maneiras mais corretas de se definir pecado: amor corrompido ou amor corrupto. É o “amor” que passa por cima de tudo e todos, vê só os seus próprios interesses e não mede consequências. É o amor de Lúcifer, ou seja, o amor ao próprio ego.
 
Não há nenhum problema em desejar ter um amor a si mesmo. Mas há um jeito certo de se amar. Quer se amar verdadeiramente? Então ame a Deus e ao seu próximo mais do que a si mesmo. Só quando amamos a Deus e ao próximo, a pessoa que está diante de nós a cada momento, mais do que a nós mesmo é que realmente aprendemos a nos amar. Quando amamos a Deus sobre tudo e todos caminhamos em direção ao verdadeiro amor. A partir daí entendemos o amar a Deus, entendemos o que é amor com qualidade de Deus e então temos um padrão para amar ao próximo. Amar a Deus e ao próximo a partir do padrão de amor do Pai é a melhor maneira de se amar. Isso é viver o Primeiro Amor. Estar no Primeiro Amor é entender que Ele nos amou primeiro, de uma forma perfeita.
 
O verdadeiro amor a si próprio consiste em se amar por último. A maneira correta de ter amor próprio é amar primeiro a Deus, depois o próximo, para que enfim você se ame. Isso é um absurdo para o mundo. Isso é um absurdo para a lógica diabólica do sistema em que vivemos. Mas é exatamente o que a Palavra nos ensina. Deus está convocando gente assim: que ame a Ele primeiramente, depois o próximo, e que se ame por último, para constituir um reino. Esse é o Reino de Deus, um reino onde todos viverão em harmonia, sem corrupção, sem gente passando uma por cima da outra, sem gente que se relaciona com o outro em virtude de interesses próprios, malignos, corrompidos.
 
O Reino de Deus é fundamentado no amor. Não qualquer amor, mas sim no Primeiro Amor. A maior expressão do “Primeiro Amor” tem uma face: Jesus, o Cristo do Pai. O ápice de sua expressão é a cruz, pois nela a doação ao Pai e ao próximo, nós, é sem reservas. Na cruz Jesus expressou a olho nu os 2 mandamentos que Deus nos colocou como resumo de toda a lei: Na cruz Jesus amou a Deus sobre tudo e todos, com todo entendimento e forças que Ele tinha. Na cruz Jesus nos amou sem reservas. Na cruz Jesus expressou o Primeiro Amor, o Melhor Amor, o Amor com Qualidade de Deus. É assim que Ele nos ama. É assim que Ele nos chama para viver junto a Ele.
 
 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A CERTEZA DA ETERNIDADE

O ser humano não precisa conquistar a eternidade. Somos seres eterno. A eternidade para nós, seres humanos, é uma certeza. A morte é uma inimiga que todos iremos enfrentar, mas ela não aniquilará o nosso ser da existência. Somos eternos. Sendo assim, não precisamos conquistar a eternidade. Não precisamos conquistar nada pois Cristo já fez isso na cruz. O sacrifício de Jesus no Calvário é o ápice da Graça do Pai para conosco. O nosso papel é usufruir da conquista de Jesus: a salvação. Isso por que existem apenas 2 destinos para todo ser humano, ser levado para junto do Pai ou ir para o inferno. Em um destes lugares passaremos a nossa eternidade. Repare bem que não usei a palavra “céu”, muito menos “paraíso”, mas sim o termo “para junto do Pai”. Entenda que sem Deus não existe paraíso, não existe céu. Todo lugar que Deus se faz presente, logo este lugar se torna um Paraíso.

O que pouca gente sabe é que o inferno também é um lugar que foi criado por Deus e é governado por Ele. Muita gente acha que o inferno é governado pelo diabo, mas na realidade o diabo não tem reino algum. Deus é o Criador de tudo. Ele criou Lúcifer, um anjo de Luz e este, por sua vez, se fez diabo, demônio...acusador. Deus também criou o inferno, um lugar que funciona como “local de descarte” de seres humanos que amam a corrupção, o pecado. Este lugar é governado por Deus, mas Deus não se faz presente lá. Deus foi uma vez lá, vestido de Jesus, o Cristo, e lá Ele proveu o escape para todos que creem no seu sacrifício consumado na cruz. Ali Ele venceu a morte e pagou o preço por nós. Ali Ele abriu os portões para todos que vierem a crer no seu sacrifício e se renderem ao Pai possam passar a eternidade junto ao Criador.

Muitos chamam a “ida ao Paraíso” de “Vida Eterna”, mas de certa forma o correto é entender que a salvação nos provê vida com qualidade eterna, qualidade de Deus, vida junto com Deus, onde Sua presença é explícita aos nossos olhos. A eternidade no inferno pode ser entendida como “morte eterna”, uma vida onde Deus não está presente (tanto de forma explícita como de forma não explícita). Hoje estamos em condição de morte, mas Deus está em nosso meio, não o vemos explicitamente, mas podemos sentir sua presença. Isso por que a fatia de tempo que Deus nos concede aqui (fatia esta que chamamos de vida, o tempo que vai do ventre de nossas mães até o nosso último suspiro) é a oportunidade que temos para usufruirmos da salvação que Cristo nos concedeu na cruz. A nossa vida aqui é uma bifurcação na eternidade. Ou seguimos a Jesus ou seguimos nosso ego. Ou vamos para o Pai através de Jesus ou vamos para o inferno como egos absolutos.

A eternidade é uma certeza. A dúvida é: onde iremos passar nossa eternidade?

Jesus escancarou em nossa história, através de sua vida, morte e ressurreição, uma boa nova, um evangelho, um convite a vivermos a eternidade em um reino, cujo o governo pertence ao Pai e Ele governará explicitamente, presente, e todos poderemos contemplar eternamente sua Glória, a olho nu. O amor é o caráter de toda governança que vem desse Rei.

A Palavra nos diz que toda língua há de confessar e todo joelho há de se dobrar. Seja qual for o nosso destino, inferno ou ao lado do Pai, todos iremos reconhecer a Soberania de Deus. Renda-se hoje. Faça isso hoje, já, agora. Faça isso todos os dias de sua vida. Pois Deus é bom, tem bons pensamentos sobre você e se entregou para lhe ter perto Dele. Ele sabe que somos falhos e pecadores. Não espera que você seja perfeito, pois sabe que em você há uma luta interna diária contra o pecado. O que Ele espera é que você faça o seu melhor todos os dias da sua vida, para tentar ser santo, íntegro e sincero de coração. Ele sabe que haverá dias em que você, eu, todos nós falharemos. Para esses dias Ele já nos concedeu a Sua misericórdia. Em dias como estes, o nosso papel é se arrepender e usufruir de sua misericórdia.


Que o Senhor siga nos guiando para a Cruz, para que no dia da volta de Jesus todos nós possamos ser resgatados para perto do Pai, de forma que venhamos a passar a eternidade ao lado Dele. Que o nosso nome esteja escrito no Livro da Vida eterna e que a cruz de Cristo tenha efeito sobre nossas vidas sempre e sempre.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

COITADO OU COITADOS

Quem creu em nossa mensagem e a quem foi revelado o braço do Senhor?
Ele cresceu diante dele como um broto tenro, e como uma raiz saída de uma terra seca. Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos.
Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de tristeza e familiarizado com o sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima.
Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por ele atingido e afligido.
Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.
Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.
Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca.
Com julgamento opressivo ele foi levado. E quem pode falar dos seus descendentes? Pois ele foi eliminado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo ele foi golpeado.
Foi-lhe dado um túmulo com os ímpios, e com os ricos em sua morte, embora não tivesse cometido qualquer violência nem houvesse qualquer mentira em sua boca. 
Contudo foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor faça da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão.
Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniqüidade deles.
Por isso eu lhe darei uma porção entre os grandes, e ele dividirá os despojos com os fortes, porquanto ele derramou sua vida até à morte, e foi contado entre os transgressores. Pois ele carregou o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.
Isaías 53:1-12
Deus arcou com o imensurável preço da Graça. Para o homem, o favor veio de graça. Para Deus a Graça custou tudo, o imensurável, sua própria vida, a vida de seu filho unigênito. Deus arcou com todas as condições para que o seu amor incondicional chegasse até nós. Ao homem, o incondicional amor. Para Deus, a condição da Cruz para sustentar toda a criação. Deus sempre agiu primeiro. Fez tudo antes. Nos amou primeiro, nos perdoou primeiro e se entregou primeiro. Muito antes de dizer “Haja Luz”, Deus disse “Haja Cruz”. Na eternidade Ele se entregou por nós. Expressou em nossa história, lá no Calvário, esse acontecimento.
Nem o mais renomado teólogo, nem mesmo aqueles que viveram com Jesus, jamais saberão o pleno significado desta entrega de Jesus no Calvário. Talvez um dia Deus possa nos revelar. Mas até então só Ele sabe o pleno significado da Cruz. Nós tentamos intuir. Chegamos a algumas verdades. Seguimos tentando fazer o nosso melhor. Mas somos falhos e pecadores. Apelamos sempre para a misericórdia de Deus para nos perdoar. Muitas vezes “brincamos” de cristianismo. Achamos que Jesus é simplesmente um coitado, o bode expiatório que entrou no mundo como um “laranja” para levar as nossas culpas. Esquecemos que Jesus é o próprio Deus que se fez Emanuel (Deus conosco, Deus bem perto). Esquecemos que Jesus é 100% homem e ao mesmo tempo 100% Deus. Que Jesus é Deus vestido de ser humano, que veio nos expressar o que é o verdadeiro viver de um real ser humano, gente que o Criador projetou desde o princípio, no qual o pecado não corrompe.
Ao ver o relato de Isaias muita gente vê Jesus como um coitado. Jesus é Deus e passou por tudo o que passou por que além de poderoso era íntegro. Se o pecado tem como salário a morte, é logicamente óbvio que Jesus ressuscitaria pois o salário da santidade é a vida. Na realidade, talvez, coitados somos nós, gente corrupta, corrompida pelo pecado, que passa por cima de tudo e todos para satisfazer os apetites do nosso ego. Mas a palavra certa não é “coitados” e sim “miseráveis”.
A Cruz é um paradoxo. Ao mesmo tempo que é um espetáculo de amor por parte de Deus é um espetáculo de horror por parte de nós. Ao mesmo tempo que Ele se entregou, nós o assassinamos. A cruz escancara o caráter do poder de Deus e a miserabilidade de nós seres humanos. Nela a aparente fraqueza vence a morte. Se pararmos para pensar isso é ilógico aos nossos olhos. Como assim ver um Deus fraco, frágil, que morre na cruz? Mas em contra partida, o ato da cruz é extremamente lógico para Deus. Ali Ele nos mostrou que Seu Poder tem um caráter: o Amor!
Deus não é um coitado! Em Jesus vemos isso! Ele é espetacular. Não há palavras para descreve-lO. Ele é incomparável. Nós é quem somos miseráveis. Jesus tornou-nos aceitáveis a Deus. Se fez nosso mediador e para isso levou sobre si os nossos pecados. A cruz nos traz comoção ao ver a inocência de Jesus sendo injustiçada pelos nossos erros. Mas o próprio Jesus chamou este ato de glória. O Pai o exaltou por este ato, considerou Ele o Único digno de abrir o livro da vida. Maior do que todos na terra e maior do que todos no céu! 
Jesus não é um coitado. Todo ser humano está destinado a ser como Jesus. Esta é a boa nova do Evangelho da Graça que Jesus proclamou. É deste tipo de gente que o reino de Deus será formado. Por isso a Palavra nos diz que Jesus é o primeiro de muitos filhos que Deus deseja ter em seu reino.  Não somos destinados a ser um coitado. Somos destinados a ser santos, íntegros, gente como Jesus! Eu, você, todos nós nascemos com uma vocação: ser tabernáculo vivo para o Pai. Isso só é possível se reconhecermos em Jesus a face do Pai. Em outras palavras, isso só é possível se vermos Jesus como o próprio Deus!
Que o Senhor siga nos abençoando. Que a sua cruz tenha o efeito desejado pelo próprio Pai em plenitude nas nossas vidas.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O MURO E O VÔMITO



Em uma recente viagem para a República Dominicana, vi na TV do quarto do hotel uma programa que demonstrava a cena da última ceia de Jesus. Nela Jesus dizia que um dos presentes iria lhe trair. Logo em seguida uma das cenas que me chamou a atenção, isso por que não é relatado na Palavra, mas muito interessante pela “sacada” do diretor, mostrava Jesus partindo o pão e dando um dos pedaços na boca de Judas Iscariotes. Neste mesmo momento Jesus lhe disse “ – Apresse-se a fazer o que tens de fazer”. Então logo quando Judas saiu, muito transtornado, do local da ceia, ele vomita o pão.

A Palavra nos diz algo sobre “vômito” em Apocalipse 3:15-16

“Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca.” Apocalipse 3:15-16

Interessante, ainda que não esteja relatado na Palavra, perceber a “sacada” do diretor. Você pode pensar: “ – Se não está na Palavra...não é uma verdade....cuidado para não vir com heresias!”. Sim, estou ciente de que só o que é relatado na Palavra é o que podemos entender como Verdade. Entretanto, é possível perceber que Judas caminhou ao lado de Jesus, durante todo o ministério do Mestre, e que ouviu o Cristo falar a todos. Talvez a chama do amor de Jesus tenha o tocado em algum momento, mas infelizmente a frieza de seu ego manteve o seu espírito morno. É possível ver o arrependimento de Judas no ato dele tentar devolver as 30 moedas de prata aos mestres da lei. E já até comentei em outros pensamentos que creio que se Judas não tivesse se suicidado, se ele tivesse clamado a Jesus por arrependimento, O Cristo teria lhe perdoado (isso é algo muito pessoal, respeito caso outras pessoas descordem).

O fato é que não podemos ficar nem lá e nem cá. Não podemos ficar em cima do muro. Temos de saber a quem vamos seguir. Somos imagem e semelhança do Criador, mas infelizmente nós corrompemos esta imagem e semelhança que um dia Deus depositou em nós. Entretanto ainda há em nós um resquício desta imagem e semelhança e Deus deseja restaura-la por inteira. Digo isso por que Deus vomita o morno, e nós também vomitamos aquilo que é morno. Deus nos dá todo o fogo de Seu Espírito Santo, mas se, em nós, o nosso ego entrar em concorrência, o morno ficará presente, e ai jamais seremos capazes de conseguir deixar permanecer em nós o Espírito Santo. Deus não nos impõe sua presença, não arromba portas e nem entra pela janela, pois não é um ladrão: Ele está a porta e bate. Espera que ela seja aberta. Quando entra, nos quer por inteiro. É por isso que o Espírito Santo nos convence de nosso pecado. Para que o nosso ego vá morrendo e para que o calor do Espírito Santo nos venha fazer a ser como Jesus, o Cristo do Pai.

Não podemos ser mornos. Não podemos ficar em cima do muro. Permanecer em cima do muro não significa estar em uma bifurcação. Não significa estar entre dois caminhos. Isso não existe para Deus. Ele te quer 100%, totalmente, integralmente. Ou você se entrega em 100% para Ele, ou você não é dele. Muitas pessoas, inclusive cristãos, entregam apenas parte de suas vidas para o Pai. Ficam em cima do muro. Para situações que são convenientes para o ego, não são cristãos, para outras situações, vestem roupas de santidade, e em muitas outras situações nem sabem o que fazer. Muitos de nós, cristãos, vivemos em cima do muro pelo fato de, irmos a igreja, no domingo, louvarmos e adoramos a Deus, mas no colégio, no trabalho e até mesmo em casa, durante os outros dias da semana, somos pessoas totalmente diferentes com os valores descritos na Palavra de Deus e que são expressos na vida de Jesus! Hipocrisia pura dizer que é um tipo de pessoa mas agir em contradição ao que se diz ser. Deus não gosta desse tipo de pessoa.

“Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca.” Apocalipse 3:15-16

Não existe segredo para esse caso: o frio é o lado do diabo, do seu próprio ego, e o quente é o lado de Deus. O morno é o muro. Deus despreza tanto esse tipo de ser humano, que diz que está prestes a vomitá-lo.

Não somos do mundo, mas estamos no mundo. E Deus nos quer no mundo hoje e agora (se não ele não teria orado ao Pai: “Não peço que os tire deste mundo mas que cuide de cada um deles”, e além disso, se Deus não nos quisesse neste mundo, já teria nos tirado daqui, afinal e contas Ele é Deus!). Sendo assim temos que andar com cautela. Não podemos ser influenciados com os valores do mundo. Imagine um amigo seu (cristão ou não cristão), do lado frio do muro. Você se torna intimo dele, cria uma amizade, começa a conversar, a querer saber o que ele faz, quais os lugares que ele frequenta e com o passar do tempo você se vê aonde? Em cima do muro, observando o que seu amigo faz do outro lado. Então vem a dúvida: acompanho ele, ou volto para o seu lado quente do muro. Quando você menos percebe, seu “amigo” te puxa para o outro lado do muro, e você está totalmente do lado errado. O mundo é sagaz e manipulador, craque em seduzir o nosso ego!

Acredito que Deus não tem mais asco com pessoas mornas do que com pessoas frias. O calor da pessoa, de certa forma, representa o caráter da pessoa. Jesus teve de lidar com pessoas mornas durante seu ministério. Ele chamava os mestres da lei de hipócritas. Uma pessoa hipócrita, com vida dupla, que não sabe o que quer! Tanto para Deus quanto para a sociedade, esse não é o melhor tipo de pessoa. A pessoa morna é aquela que um dia já foi quente, e acabou se esfriando. É morna, mas continua esfriando e logo chegará ao frio total! Uma pessoa morna é aquela que se acostumou tanto com a mensagem, que já não consegue interpreta-la mediante aos valores da vida de Jesus. Sendo assim, não aceita mais correção, acha que sabe de tudo, não se surpreende com as coisas de Deus. Esse tipo de gente ou se torna um religioso que se acha cristão ou um cristão de duas vidas. Quer servir a Deus, mas não quer abandonar os prazeres mundanos!

Deus não quer amizade com gente morna:

“Vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus.” Tiago 4:4

O termômetro de Deus se baseia nos fatores da obediência e do compromisso. Estes fatores produzem santidade. Não são fatores fáceis para encararmos diante de um mundo como o que vivemos. Mas o Espírito Santo nos capacita, nos convence de nosso pecado e nos ajuda a seguir no Único caminho: Jesus! Afinal de contas somos destinados a ser como Jesus (ora, não é esta a real salvação do ser humano: ser gente como Jesus nos demonstrou ser gente).

Quando uma pessoa fica muito tempo em um lugar frio ela tem grandes chances de sofrer hipotermia, ou seja, passar por um congelamento lento, que consequentemente provoca sono e posteriormente a morte da pessoa com o congelamento interno total. É exatamente assim com Deus! Se nos sentimos frios espiritualmente, devemos pedir para Deus aquecer nosso coração novamente, com fogo do Espírito Santo.

Ser quente é ser cheio da presença de Deus em sua vida. Viver consciente da Graça de Deus e se alegrar sempre por isso.

Alguém já disse que “a temperatura do corpo pode ser medida com um termômetro, a temperatura espiritual é medida pelas nossas atitudes”.

Não podemos servir a dois senhores! Não da para servir 99% Deus e 1% do mundo!

“E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” 1 João 1:5-7

Para se manter quente é necessário assumir para si o compromisso de se obedecer a Deus! Mesmo não entendendo seus planos, suas vontades temos que confiar. Seguir sabendo que a vontade dEle é melhor do que a nossa! Não podemos orar dizendo “Senhor, meu Deus”, se realmente não o tratamos como nosso Senhor, obedecendo-o. E a obediência tem que ser 100%, até quando você não gosta do que Ele ordena, ou quando você não entende. Se Ele não é o Seu Pastor, não diga “O Senhor é o meu pastor e nada há de me faltar”.

Alguém já disse que demorar a obedecer é o mesmo que desobedecer. É necessário que tenhamos pressa para obedecer a Deus!

Para finalizar fica aqui um pensamento ilustrado em quadrinhos:


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

NÃO NOS CONCEDEU GRAÇA PRA NÃO NOS TER

O Espírito Santo de Deus nos revela extraordinários pensamentos. A linda canção “O Teu Amor” do ministério Adoradores D1 Homem Só é um exemplo concreto disso. Ela traz a seguinte mensagem...

“...Sem santidade jamais
Vou te ver
Mas não me criou pra
Me ter longe de ti, de ti...

...Não nos comprou
Pra não nos ter
Não nos criou
Pra não nos ter
Não nos amou
Pra não nos ter...”

Deus não agiu em pró de cada um de nós, através de Sua Graça, de forma vã. Deus não deixou seu Trono Santo e vestiu pele humana, na face de Jesus, por nada. Deus veio, em Jesus, nos mostrar o que é ser um ser humano de verdade. Nos mostrou o Seu padrão de Santidade e nos pediu para que fizéssemos o nosso melhor. Se colocou a nossa disposição como redentor e fez isso por pura graça. Ele decidiu nos amar e não nos esmagar, enquanto éramos seus inimigos. Ele não nos concedeu graça para não nos ter. Não pagou o “imensurável” para não nos ter. Ele cravou sua própria morte na eternidade e expressou isso diante de nossos olhos, em nossa história, na cruz do Calvário, para nos ter. Ele foi o primeiro a amar, o primeiro a ser negado, rejeitado, o primeiro a perdoar, o primeiro a buscar a reconciliação! Deus não nos amou para nos ter longe. Não nos criou para nos ter longe. Não nos comprou para nos ter longe. Deus sempre nos quis por perto. Sempre quis estar perto de nós, e assim o fez! Se fez Emanuel...Deus conosco, bem perto, imerso na humanidade!

Muitos de nós jamais entenderemos isso em plenitude. Quando fomos expulsos do Éden (em Adão e Eva), Deus também “se expulsou” e saiu do Éden para nos buscar. Fez isso por amor. Decidiu permanecer junto a nós e nos resgatar! Eu, você e todos, inclusive nossos inimigos, não foram criados por Deus para não serem amados. Deus amou até Lúcifer. Mas infelizmente Lúcifer decidiu se rebelar contra Deus. Nós fizemos o mesmo. Deus então escolheu nos amar, escolheu buscar-nos novamente para perto Dele. Isso é algo que, hoje, dificilmente entenderemos plenamente. Talvez um dia entenderemos. Mas a graça, muito mais do que para ser entendida, nos foi concedida para nos render. Somos alvos da Graça de Deus. Jesus veio anunciar um Reino. O Reino do Pai. Jesus veio nos mostrar qual tipo de gente Deus deseja ter neste Reino. Quais os valores de vida essas pessoas devem preservar. Jesus veio anunciar que o Pai deseja nos ter. Essa é a boa nova. Esse é o Evangelho Verdadeiro. Essa é a Graça. Nós complicamos muito as coisas. Ao invés de investir esforços em pró de usufruir desta Graça e nos render em adoração a este Deus tão amoroso, investimos esforços para nos tornar merecedores do Pai.

A Santidade que Deus nos demonstrou em Cristo Jesus não é um padrão que devemos seguir para achar que somos merecedores de algo. Jamais seremos. Somos pecadores imundos. A Santidade que Deus nos demonstrou em Jesus, o Seu Ungido, é o padrão de valores que Deus nos concedeu para sairmos da condição de miserabilidade humana em direção ao verdadeiro viver que Deus deseja que nós, seres humanos, venhamos um dia a viver. Nisso nos tornamos novas criaturas. Nisso resgatamos a imagem e semelhança que um dia Deus depositou em nós mas que nós mesmos corrompemos com o nosso pecado.

Sem santidade jamais veremos a Deus. Como o pregador Tozer certa vez expressou em palavras o seguinte pensamento... Deus não se contenta com qualquer padrão: Ele é o Padrão. Este padrão está explícito a todos os olhos. É Jesus de Nazaré. Ele viveu pelo Pai, morreu pelo Pai e ressuscitou pelo Pai. Ele viveu por nós, morreu por nós e ressuscitou por nós. Só Ele é Santo! Se nós achamos que este padrão é muito elevado (e é) com relação a nossa miserável queda, temos que viver fazendo o nosso melhor. Haverá dias em que venceremos esta condição miserável. Haverá dias em que seremos “apelões” a graça e misericórdia de Deus...e Ele estará de braços abertos para nos perdoar, como o Pai misericordioso que recebe o filho pródigo. É com a consciência de que, para nós cristãos, o pecado não é mais uma escolha e sim um acidente, que seguimos usufruindo da misericórdia de Deus. Assim seguimos, conscientes de que Ele é misericordioso, que Ele nos quer por perto e não mediu esforços para que isso fosse possível.

Somos ovelhas...e o Pastor nos deseja ter bem pertinho Dele. Por isso podemos dizer que o Senhor é nosso Pastor e nada nos faltará...por que somos suas ovelhas...e Ele é um Pastor que esta bem pertinho de nós, provendo-nos tudo o que for necessário para que tenhamos vida em abundância...vida com qualidade de Deus!


Isso tem tudo a ver com quem o Pastor É...e nada a ver com o que somos. Isso é Graça!