quinta-feira, 29 de maio de 2014

MEIAS VIVARINA E FACAS GINSU 2000

Para aqueles que tem um pouco mais de idade, como eu, trago à lembrança dois clássicos da propaganda que foram exibidos na TV Brasileira na década de 90. As famosas Facas Ginsu 2000 e as meias Vivarinas do extinto Grupo Imagem. Suas propagandas eram veiculadas geralmente na também extinta TV Manchete e suas vendas ocorriam através do (na época) famoso número de telefone 1406 (virou até música da banda Mamonas Assassinas).

É claro que o Grupo Imagem jamais colocou seus 2 produtos para se desafiarem. Mas devido ao fato de ambas propagandas serem veiculadas em uma mesma época, muitos alegavam que os dois produtos travariam um dia entre si a luta do século. De um lado as Meias Vivarina, carregando em si a característica de uma resistência sem igual e jamais desfiarem. Do outro as Facas Ginsu, afiadíssimas: cortava tudo e não perdia a afiação. Relembre...




Nostalgia a parte, em uma analogia a Palavra de Deus, eu diria que ela possui exatamente as características das Facas Ginsu e das Meias Vivarina. É resistente como as Meias Vivarina e afiada como uma Faca Ginsu.

A Palavra de Deus é resistente, atemporal, imperecível como podemos ver em 1 Pedro, Capítulo 1 de 23 a 25:

Pois vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, viva e permanente. Pois, "toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre". Essa é a palavra que lhes foi anunciada.

A Palavra de Deus é afiadíssima como podemos ver em Hebreus, Capítulo 4, versículo 12:

Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.

Quer arma mais poderosa do que esta?

A Palavra de Deus é amor. O Amor sempre vence! Sempre prevalece!

Infelizmente tem gente usando este poder para o mal, atuando como verdadeiros demônios. Como na tentação do deserto, onde o diabo usou a própria Palavra de Deus contra Jesus. O diabo tentou tirar proveito desta arma poderosa, usando a palavra fora do contexto para tentar Jesus. O próprio diabo sabia do quão poderosa é a Palavra de Deus. Ele ainda sabe, não é atoa que ele continua usando a Palavra de Deus dentro das igrejas para alavancar processos de morte na vida das pessoas. Ele faz isso usando muitos homens em púlpitos, com interesses egoístas, atuando com o propósito de satisfazer os seus próprios apetites.

Porém a Palavra de Deus é arma muito mais poderosa na mão do Justo, daquele que medita dia e noite nas Escrituras Sagradas, pois o Justo com a Palavra no coração é mais poderoso do que qualquer maldoso que tente manipular a Palavra. Na própria tentação do deserto vemos isso. Jesus utiliza a própria Palavra para vencer a tentação. De um lado o diabo, mencionando a palavra, mas desconectado com a mesma, do outro Jesus, mencionando a Palavra, mas plenamente imerso na mesma.


Há quem diga que a “história” é a versão daqueles que ganharam as guerras. Pois só quem ganha uma guerra sobrevive. Dentro da Palavra de Deus esta presente a história. Por que o Senhor dos Exércitos relatado na própria Palavra ainda vive, é eterno, jamais perderá uma batalha, pois é o único Deus, Deus sobre todos, Deus sobre tudo! A Palavra habita no Amor. O Verbo é o Amor! Por isso é mais afiado do que as Facas Ginsu 2000 ou qualquer outra lâmina e é mais resistente que as Meias Vivarina ou qualquer outro elemento. O Amor é Deus e Deus é o Amor.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

UMA ÁRVORE E UMA CORDA: FORCA OU BALANÇO?

Quando visito alguns pensamentos de Rubem Alves, sinto que os meus pensamentos ganham asas. Esta semana li em seu excelente livro “Perguntaram-me se acredito em Deus” as seguintes palavras:

“Deus nunca foi visto por ninguém. Por acaso a gente vê os próprios olhos? Quem vê os próprios olhos é cego. Para ver com os olhos é preciso não ver os olhos... Deus é como os olhos. Não podemos vê-lo para ver através dele. Deus é um jeito de ver. Mas uns homens tolos, querendo ver Deus, fizeram um deus com pedaços deles mesmos. E assim, inventaram um deus à sua imagem e semelhança. E, como muitos homens têm corações maus, eles inventaram um deus parecido com eles mesmos, um deus mal que provoca medo."

Se o Deus das Escrituras Sagradas nos revela um jeito novo de ver as coisas, somos convidados a usufruir de uma ótica com N possibilidades. Mas este convite é muito mais profundo do que simplesmente ver as coisas sobre um lado positivo ou um lado negativo.  É muito mais do que a encruzilhada de optar em ser pessimista ou ser otimista. Ver com os olhos de Deus é ousar ver o eterno discernindo o agora, enxergar os processos de vida e faze-los prevalecer sobre os processos de morte, é lidar com o ódio se doando em amor, discernir vida no lugar da morte. Veja a foto abaixo:



Imagine que esta árvore seja a “árvore do conhecimento do bem e do mal” que estava no centro do Éden, a árvore na qual Deus, logo no início do Livro de Gênesis diz: ” - De todas as árvores podereis comer menos desta!”. Imagine que diante de nossos olhos está esta árvore, exatamente como a imagem acima. De um lado o balanço, do outro a forca. De um lado a vida, do outro a morte. Uma única árvore perante duas atitudes diferentes. Imagine Jesus sentado no balanço, brincando de tentar tocar as nuvens do céu com seu AllStar desamarrado, gargalhando no vai e vem do balanço. No galho oposto ao do balanço, imagine Adão pendurado com uma corda no pescoço, em um balanço de morte, silencioso e sombrio.

Ora, a vida não é assim? A realidade da “arvore do conhecimento do bem e do mal” presente em cada atitude humana? O dilema entre optar pela atitude de uma criança que brinca de balanço com o Pai no Éden ou, de contraponto, a atitude do balançar da forca que estrangula o nosso ego soberbo de achar que temos vida sem o Pai?

Não é a toa que Jesus ensinou:

Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: "Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus.
Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus. Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo.”
Mateus 18:2-5

O desafio lançado por Jesus é voltarmos ao primeiro amor. Lançar para fora, cuspir o fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal no qual insistimos em ruminar feito lhamas a caminho do matadouro. O ato de mastigar este fruto é o nosso caminho de morte. É a opção de “adâmica” de usar aquilo que não é nossa prerrogativa de forma distorcida para gerar processos de morte. A prerrogativa de estar acima do bem e do mau é divina, pertence a Deus. No centro do Éden a árvore na qual não deveríamos comer representa exatamente esta prerrogativa. Deus demonstrando que ali estava presente a liberdade e a confiança de Seu Divino Amor por nós. Um voto de confiança por parte de Deus para com a Sua criação, acreditando que o relacionamento entre Criador e Criatura poderia ocorrer firmada no amor. Infelizmente nós cuspimos na face de Deus. Cuspimos em Sua proposta, e não fizemos só isso em Gênesis, fazemos isso todos os dias. Não há um dia se quer em que nós, seres complacentes com a atitude de Adão (a de querer assumir o lugar de Deus), fiquemos sem ir até esta árvore com uma corda na mão. Todos os dias nós amarramos a corda no galho, colocamos a mesma no pescoço e saltamos em direção a morte. Jesus nos convida a uma atitude oposta. A pegar esta mesma corda e construir um balanço. Deixar de comer este fruto que não nos pertence. Usar a árvore não para consumir um fruto que nunca foi destinado a nós, mas sim para balançarmos, brincarmos de tocar as nuvens com nossos pés e confiar nas mãos de Deus o discernir entre o que é bem e o que é mal, o discernir do que é justo e não justo, o reinar sobre tudo!


Arrepender-se é o primeiro passo para se construir este balanço. Crucificar o nosso ego é cuspir fora o fruto que jamais pertenceu a nós. Abraçar a Jesus, o Cristo, reconhecendo Ele como o Próprio Deus em nosso meio, agindo em nosso resgate, é sentar neste balanço e usufruir do ir e vir na tentativa de se tocar os céus com os pés, uma divina brincadeira em que Deus simplesmente deseja estar presente, como um Pai que quer brincar com o filho...por que o ama com todo o seu entendimento. Já parou para pensar nisso: O entendimento de Deus é infinito. Ele ensinou a Sabedoria. Sim a Sabedoria foi aluna de Deus. E Deus nos ama com todo o Seu entendimento, com toda a Sua sabedoria...sem reservas!

segunda-feira, 26 de maio de 2014

O LIVRO DE CONTABILIDADE DE DEUS

Rubem Alves certa vez revisitou a famosa parábola do Filho Pródigo (ou, mais corretamente, do Pai Misericordioso) da seguinte maneira:

"Era uma vez um pai que tinha dois filhos. Um deles, o mais velho, era o filho que todo pai gostaria de ter: trabalhador, responsável, cumpridor dos deveres. O mais jovem era o filho que nenhum pai gostaria de ter: malandro, gastador, irresponsável. Cansado da monotonia da vida na casa de seu pai, pediu a parte da herança que lhe pertencia e se mandou para o mundo, caindo na farra, gastando tudo. O dinheiro acabou, a fome chegou. Teve de trabalhar para comer. O único emprego que arranjou foi o de guardadror de porcos. Aí se lembrou da casa paterna e ficou com saudades. E pensou que lá os empregados passavam melhor que ele. Imaginou que seu pai bem que podia contratá-lo como um dos seus empregados, já que não merecia voltar como filho. Voltou. O pai o viu de longe. Saiu correndo ao seu encontro e o abraçou. Antes que o pai falasse qualquer coisa, ele disse: 'Pai, peguei dinheiro adiantado e gastei tudo. eu sou devedor. Tu és credor'. Mas o pai lhe respondeu: 'Meu filho, eu não somo débitos...'. Ato contínuo, ordenou uma grande festa com música e churrasco. O irmão mais velho estava no campo trabalhando. Ao voltar para casa, ouviu a música, viu o rebuliço. Como estava todo sujo, não quis entrar. Chamou um dos empregados e perguntou: 'O que é que está acontecendo?' O empregado respondeu: 'O teu irmão voltou. A festa é por causa dele!'. Ele ficou muito bravo e se recusou a entrar. O pai foi ao seu encontro e foi isso que seu filho lhe disse: 'Pai, trabalhei duro, nunca recebi meus salários, não recebi minhas férias e jamais me destes um cabrito para alegrar-me com meus amigos'. O pai sorriu e lhe disse: 'Meu filho, eu não somo créditos..."

Após revisitar a parábola, Rubem Alves arrematou:

"Há pessoas que pensam que Deus se parece com um banqueiro que tem um livro de contabilidade onde registra os débitos e os créditos dos homens para acertos futuros. Os débitos, chamados pecados, serão punidos. E os créditos, chamados virtudes, serão recompensados. Mas Deus não se parece com os banqueiros. Ele não tem um livro de contabilidade. Deus não tem memória: não pune pecados, nem recompensa virtudes. É como um regato de águas cristalinas. Não importa que joguemos nele os nossos detritos. Ele continua a jorrar águas cristalinas...". 

Através desta parábola é possível ver como o caráter de Deus é Santo e se alicerça no amor e na graça. A transparência do Pai que lida com os filhos sem computar pontos positivos ou negativos nos remete a um Pai que ama incondicionalmente. A imagem de um Deus que fica computando em uma caderneta as nossas virtudes e  nossos fracassos nos remete a um Deus muito mais semelhante a Adão do que a Jesus. Um Deus que é digno de medo e não de temor. Um Deus com um chicote na mão esquerda, pronto para punir, e com a mão direita cheia bençãos, pronto para dar um galardão a todos aqueles que se consideram dignos. O fato é que somos carentes da Graça do Pai, pois não há nenhum sequer que seja digno de nada a não ser do inferno. Somos pecadores, carentes da Graça de Deus. Por isso glorificamos ao Santo Nome do Pai, por Ele não nos tratar através da lógica dos nossos "méritos" e "deméritos". Glorificamos ao Santo Nome do Pai por Ele nos tratar com a lógica do amor! Se Deus tem um livro de contabilidade em Suas mãos, creia que Ele está em branco, alvo, como a neve, sem débitos e sem créditos...com os sulfites branquinhos...lavados pelo Sangue de Jesus!

sexta-feira, 23 de maio de 2014

A MELHOR MANEIRA DE SE PENSAR EM SI MESMO

Um dos ensinamentos mais belos que Jesus Cristo nos ensinou com o seu modo de viver é que “a melhor maneira de pensar em si mesmo é pensar em todos” ou, se preferir “a melhor maneira de pensar em si mesmo é pensar no outro”. Jesus sabia que de fato nós precisamos de Deus para viver. Que todo homem precisa de Deus. Mas Ele também sabia que todos nós, homens, precisamos de gente para ser gente.

Os 2 mandamentos que resumem a lei que Deus revelou a Moisés e são plenamente interpretados na vida de Jesus dizem que devemos, primeiramente, amar a Deus sobre tudo e todos, com todas as nossas forças, nosso entendimento, de todo nosso ser e que, em segundo lugar, devemos amar ao próximo como o próprio Deus nos ama, tendo como parâmetro o amor demonstrado na face de Jesus. Entender que a melhor maneira de pensar em si mesmo é pensar no outro engloba primeiramente pensar em Deus, depois no próximo para que faça sentido pensar em si mesmo.

João escreveu estes mandamentos da seguinte forma:

Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
Amados, se Deus assim nos amou, também nòs devemos amar uns aos outros.
Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor.
Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito.
1 João 4:7-13


Em outras palavras o que temos aqui é: Aprenda a amar tendo como parâmetro o Ágape, o amor proveniente de Deus, pois só este amor é puro, e desta maneira de amar, amaremos corretamente uns aos outros. A maneira mais correta de amar (ou pensar) a si mesmo é amando a Deus e ao nosso próximo. Nisto nos tornamos verdadeiras imagens e semelhanças de Deus. O parâmetro é Jesus. Nele está explícito o nosso destino. É no “estado de ser” de Jesus que consiste a nossa plena experiência humana, a nossa salvação e o nosso paraíso . Amar a Deus e ao próximo como relatam os dois mandamentos principais que a Palavra nos revela é dar vazão a atitude de glorificação do Nome do Senhor. De glória em glória somos transformados. Glória que provem do Cristo crucificado. Glória que provem no ato de “Graça” que Deus direcionou a nosso favor.

Um velho ditado chinês diz que se um mestre está ensinando algo e aponta para a lua, o sábio olha para a lua mas o tolo olha para o dedo. O sábio contempla a luz e a beleza da lua. O tolo alega que o dedo do mestre esta torto. Deus sempre apontou para o amor, inclusive atrelou a sua identidade ao amor, mas o homem não enxerga que o verdadeiro amor consiste em doar-se para o outro, primeiramente Deus, depois os seus próximos para depois pensar em si, é como um tolo que olha para o dedo de Deus.

A melhor maneira de pensar em si mesmo é pensar no outro, a melhor maneira de se viver uma vida de bem, é enxergar e fazer o bem para outras pessoas, a melhor maneira de se seguir no caminho de salvação que a cruz nos proporciona é provendo recursos para que outros caminhe pelo mesmo caminho: Jesus de Nazaré!


Muita gente acha que a maior luta do cristão é contra o diabo e o inferno, mas, verdadeiramente falando, a maior luta que um cristão enfrenta é a sua natureza maligna e egocêntrica, pois esta natureza em si, vem impregnada na nossa alma e ´por si só já é um demônio em uma realidade infernal!

COLABORE COM O SEU BIÓGRAFO



Conta-se que em uma época em que o imperador romano Nero tinha uma obsessão em exterminar os cristãos, vivia e o servia, em Roma, uma tropa de soldados conhecidos como "Lutadores pelo Imperador".

Eram homens excelentes e corajosos, escolhidos entre os melhores e mais bravos da terra, e recrutados entre os grandes atletas do anfiteatro romano.

No grande anfiteatro eles erguiam as armas [como a equipe oficial representativa] do imperador contra todos os desafiadores. Antes de cada competição eles se punham de pé, ao lado do trono do imperador. Em seguida, pelas cortes de Roma, soava o grito: “Nós, lutadores por ti, ó Imperador, para ganhar para ti a vitória e de ti a coroa de vencedor”.

Quando o grande exército romano foi enviado a lutar na distante Gália, nenhum soldado foi mais bravo ou mais leal do que os dessa tropa de lutadores conduzida pelo centurião Vespasiano. Entretanto, chegaram a Nero notícias de que muitos soldados haviam aceitado a fé cristã. Ser cristão significava morrer, mesmo para os que melhor serviam Nero. Portanto, este decreto foi despachado expressamente para o centurião Vespasiano: “Se houver qualquer um dos teus soldados que tenha aderido à fé cristã, esse deve morrer”.

O decreto chegou no final do inverno. Os soldados estavam acampados na praia de um lago de gelo, no interior. O inverno havia sido cruel, porém eles haviam suportado a dureza do mesmo, sempre unidos, e essa dureza havia servido para uni-los ainda mais. Foi com o coração aflito que Vespasiano, o centurião, leu a mensagem do Imperador. Contudo, para um soldado a palavra suprema é - o dever!

Vespasiano convocou todos os soldados e fez a pergunta: “Há entre vós alguém que tenha aderido à fé cristã? Se é assim, que dê um passo à frente”. Quarenta lutadores imediatamente deram dois passos à frente, saudaram-no respeitosamente e ficaram em posição de sentido. Vespasiano fez uma pausa. Ele não havia contado com tantos e tão seletos. “O decreto veio do vosso Imperador”, disse ele, “que qualquer um que aderir à fé cristã deve morrer. Por amor ao vosso país, a vossos camaradas e aos vossos entes queridos, renunciai à fé cristã”.

Nenhum dos quarenta se moveu. Vespasiano, então, falou: “Até o anoitecer estarei aguardando uma resposta”. A noite chegou. Novamente ele fez a mesma pergunta: “Há entre vós alguém que tenha aderido à fé cristã. Se é assim, que dê um passo à frente”. Novamente os quarenta lutadores vieram à frente e ficaram em posição de sentido.

Vespasiano argumentou com eles, longa e energicamente, sem conseguir, porém, que um só deles renegasse o seu Senhor. Finalmente ele disse: “O decreto do Imperador tem que ser obedecido, mas não quero que vocês, meus camaradas, derramem o sangue um do outro. Vou ordenar-lhes que marchem para dentro do lago de gelo e lá permaneçam à mercê dos elementos. Contudo, o calor do fogo estará pronto a dar as boas vindas a qualquer um que renunciar a Cristo”.

Os quarenta lutadores despiram-se e, em seguida, sem pronunciar palavra alguma, enfileiraram-se em colunas de quatro e marcharam para o centro do lago de gelo. À medida em que marchavam, iam cantando a canção da arena: “Quarenta lutadores por Ti, ó Cristo, para vencer por Ti e de Ti receber a coroa de vencedor”. No decorrer da longa vigília daquela noite, Vespasiano permaneceu de pé no acampamento, em observação. Enquanto esperava, naquela longa noite insone, a canção dos lutadores ia chegando cada vez mais fraca aos seus ouvidos.

Quando já ia amanhecendo, um vulto vencido pelo sofrimento se arrastou até o fogo. No ápice do sofrimento, havia renunciado ao seu Senhor. Fraca, mas claramente, vinha agora da escuridão a canção: “Trinta e nove lutadores por Ti, ó Cristo, para vencer por Ti e de Ti receber a coroa de vencedor”. Vespasiano contemplou o vulto que se achegava ao fogo e, então, de dentro do seu íntimo brotou uma canção de fé. Talvez ele tenha visto a luz eterna brilhando, bem no centro do lago. Quem pode garantir? Então, ele retirou o seu elmo, suas vestes, e disparou sobre o lago de gelo, cantando os plenos pulmões: “Novamente, quarenta lutadores por Ti, ó Cristo, para vencer por Ti e de Ti receber a coroa de vencedor”.

Imagino que um dia todos nós teremos as nossas biografias relatadas por alguém. Um dia nossa história será contada para outras pessoas. Imagino que um dia nosso nome será motivo de lembranças, sejam boas ou ruins. O fato é que hoje estas lembranças são o nosso presente. Nossas atitudes, num futuro que só Deus sabe, serão lembranças. Uma forma de se ter um propósito de vida é exatamente esta, colaborando com os biógrafos de nossas vidas. Colaborando com aqueles que um dia contarão as nossas histórias. É fato que alguns destes biógrafos serão pessoas próximas, como nossos filhos por exemplo. Neste contexto sempre acreditei no pensamento: “forme sucessores e não herdeiros”...”deixe um legado e não uma herança”...”sucessores e legados sobrevivem...permanecem no atemporal, pois por fazerem a diferença na vida de outras pessoas, são lembrados por gerações e mais gerações, enquanto heranças materiais e herdeiros obcecados pelas mesmas, ficam para trás como a mais pura vaidade). Mas também é fato que muitos de nossos biógrafos serão pessoas que jamais saberemos quem são. Seremos lembrados como o soldado que abandonou a tropa dos 40 que se declaravam cristãos, ou seremos lembrados como parte daqueles que permaneceram até o fim com Cristo. Quais os valores que estamos escrevendo em nossas vidas que um dia serão publicados em nossa biografia. Hoje é dia de colaborar com os nossos biógrafos. Hoje é dia de escrever páginas dignas de serem lembradas por aqueles que um dia encontrarão em nossa história uma atitude digna de ser copiada para encarar esta tão grande e misteriosa jornada chamada vida!

Nunca é tarde para correr em direção à tropa dos 40!

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” Filipenses 1:21.

Que cada dia mais a gente expanda a consciência de que só os valores do Reino de Deus são valores de Vida com qualidade Eterna! Que cada dia mais a gente expanda a consciência de que o Maior biógrafo de nossas vidas é o Próprio Deus!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

100% POETA E 100% POESIA

Helena Kolody certa vez disse: “Rezam meus olhos quando contemplo a beleza. A beleza é a sombra de Deus no mundo.”

Bem sabia ela que Deus é um poeta e que toda a Sua criação são poemas únicos. O homem era para ser a obra prima de Deus. A poesia mais bela. Deus o escreveu com carinho especial. Sendo Ele um Poeta, chegou afirmar...a Poesia chamada “homem” será um poema especial, Nele escreverei a minha imagem e semelhança. E assim fez o Poeta do Universo. Escreveu estrofes de amor e soprou vida nas suas narinas. O poema ganhou vida e leu as suas próprias estrofes. Fez uma auto leitura. Se achou tão belo que imaginou poder ser interpretado sem os sentimentos do Poeta que o havia escrito. O poema então decidiu se auto recitar aos ventos, deixando o Poeta de lado.

Mau sabia o poema que a poesia é escrita com a carne e o sangue do Poeta. É como diz Rubem Alves: “Escrever e Ler são rituais mágicos. Num primeiro momento, aquele que escreve transforma a sua carne e seu sangue em palavras. No momento seguinte, aquele que lê transforma as palavras na sua própria carne e no seu próprio corpo. O sangue do escritor circula no corpo daquele que lê a sua escrita”. Quando a poesia tentou gritar autossuficiência do Poeta as suas estrofes tornaram-se palavras mortas. A poesia achou que possuía corpo e sangue próprios. Ao fazer isso a poesia deixou de ter vida. Ela sabotou a si própria.

Então o Poeta, na dimensão do eterno, decidiu-se transformar-se em Poesia e adentrar a dimensão do nosso agora. Como na paráfrase de Rubem Alves para o Prólogo do Evangelho de João:

“No Princípio, antes que qualquer coisa existisse, antes que houvesse o Universo, o que havia era a poesia. Deus era a Poesia. A Poesia era Deus. Deus e a Poesia eram a mesma coisa. E Deus criou as estrelas para, com elas, escrever Seus poemas nos céus...”

Então nasceu a Poesia perfeita: Jesus Cristo. Nele as palavras do Poeta também foram registradas com sangue e carne, mas Nele o sangue e a carne eram imaculados. Não era corrupto. Desde então Jesus Cristo passou a ser o Poema no qual Deus está dizendo: “ – No Nazareno vocês veem como o Poeta é e ao mesmo tempo como vocês, poesias corrompidas, devem ser. É no Nazareno, Jesus, que vocês, poesias, poderão reviver as palavras que hoje se encontram em condição de morte nas estrofes que um dia escrevi em vocês com Minhas Próprias mãos”.

Jesus é o ápice da criação de Deus. É o ápice da beleza de Deus. É a plenitude da poesia mais bela que Deus poderia escrever.  É o Próprio Poeta em Poesia. !00% Poeta e ao mesmo tempo 100% Poesia. A Cruz, apesar de ser um paradoxo de horror e amor, assume para si, na face do amor, a condição de estrofe mais linda escrita pelo Poeta. Parafraseando as palavras de Ariovaldo Ramos, antes do Poeta dizer Haja Poesia, Ele disse Haja Amor. Antes de dizer Haja Luz, Ele disse Haja Cruz. Antes de dizer Haja criação, Ele disse Haja Jesus.

Muita gente pensa que o homem, raça humana, através de Adão e Eva, foram os únicos expulsos do Jardim do Éden. Mas muita gente esquece que Deus também se “expulsou do Éden”. Deus deixou o Éden para resgatar o homem. Jesus é a concretização disso. É Deus explícito e imerso no universo aonde o homem foi colocado após a expulsão do Paraíso. Quando chamamos Jesus de Emanuel, Deus conosco, esta implícito exatamente isso: “ – Deus se auto expulsou do Éden, juntamente com o homem, para resgatar justamente...o homem”. Triste é ver que o homem expulsou Deus (através da Cruz) do universo no qual o próprio homem foi colocado depois que foi expulso do Éden. Nós o rejeitamos. Seguimos achando que somos poesias vivas, mas somos compostos de corrupção, palavras mortas, estrofes distorcidas.


Fora de Deus somos um texto de caos. Só em Deus somos poesia!

sexta-feira, 16 de maio de 2014

CRIADOS, GERADO E ADOTADOS: UMA QUESTÃO DE DNA

A singularidade de Jesus vem de sua natureza. Jesus, diferentemente de Adão, Eva e qualquer outro ser humano, não foi criado por Deus. Jesus foi gerado por Deus. Jesus é participante da natureza divina. Não há pecado no nazareno. Por isso Ele ainda é reconhecido como o Cordeiro Imaculado. A distância entre Adão, representa toda a raça humana, e Jesus é muito grande. Extrapola a moralidade e a ética. Jesus não pecava por que Ele tinha uma moral e uma ética eficaz. Jesus não tinha pecado por que em sua natureza estava o DNA Santo de Deus.

A Palavra de Deus nos mostra que existem 3 condições humanas, ou em outras palavras, 3 tipos de filhos de Deus:

A primeira delas é a condição “adâmica”, onde todos nós, seres de natureza “criada”, somos nivelados, pois somos coniventes com o pecado de Adão. Você pode pensar: mas eu não comi o fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal no Éden, então por que carrego em mim o pecado de Adão? O fato é que o fruto mastigado por Adão no Éden é uma realidade em nossas vidas hoje. Todos os dias mastigamos este fruto e mastigar este fruto é seguir gritando independência com relação a Deus, ou no português claro, é seguir cuspindo na cara de Deus, seguir tentando tomar o lugar de Deus na dimensão da existência...enfim...seguir abraçando o pecado original. Somos verdadeiras Lhamas ruminado o fruto proibido.

A segunda condição humana é a que vemos em Jesus. Ele é o Cristo, o Messias, é Deus em carne e osso. Ser “gerado” por Deus, que carrega em si um outro tipo de natureza. Jesus é o único ser 100% homem e ao mesmo tempo 100% Deus. É o verbo que se fez carne. Nele vemos explicitamente Deus como é, e ao mesmo tempo, vemos como Adão, e todos nós, deveríamos ter sido. Jesus é o segundo Adão. É o “Adão” que deu certo. O “Adão” que permitiu a Deus concretizar em plenitude o projeto chamado “humanidade”.

A terceira condição humana é a condição de “Adoção”. Esta condição traz sobre si a lógica do escape. Isso quer dizer que todos aqueles que estão na condição “adâmica” estão destinados a morte. Isso por que estes tipos de seres humanos, eu, você, todos com exceção de Jesus, estão em condição de pecado, o que significa que estão desconectados de Deus. Possuem vida temporária, como um Notebook que está desconectado da tomada e segue funcionando com a energia que permanece na bateria. O fato é que esta energia irá ser consumida conforme a evolução do tempo e em um determinado momento o notebook irá apagar. O mesmo ocorre conosco...uma hora iremos morrer. A lógica do escape entra em cena através do Filho gerado por Deus. Quando o Criador entra em cena, deixando a dimensão do eterno e adentrando a dimensão do tempo que conhecemos, Ele se veste de Jesus, e vive uma vida santa, cumprindo a lei com amor e submissão ao Pai. Ao se entregar na cruz do Calvário e ressuscitar ao terceiro dia, Jesus abre um caminho de adoção para todos os demais filhos, os seres criados. A adoção consiste no arrependimento. Todo aquele que reconhece a sua natureza e condição de pecado e rebelião contra Deus, se arrepende e crê que o ato de Jesus na Cruz é a porta de entrada para o rompimento com a rebelião é purificado pelo sangue de que Jesus derramou no Calvário. Voltando na analogia do notebook, é como se o cabo de energia fosse conectado novamente na tomada. Isto só é possível por que o sangue do Cristo nos purifica. Só aqueles que são purificados pelo sangue do Cordeiro Santo podem se conectar a Deus. Por isso quando temos um encontro com Jesus e sua Cruz somos convidados a um novo nascer. Abandonamos a carne e aderimos ao espírito. Isso não quer dizer que a carne deixará de estar presente em nós, pelo contrário ela estará ali, fazendo parte do nosso dia a dia. Mas a partir deste momento quem deverá prevalecer em nosso ser é o espirito que habita em nós. Este prevalecer será dirigido pelo Espírito Santo de Deus.

Na condição de adoção nos tornamos igreja. A turma que rompeu com a rebelião. O povo que se arrependeu da condição “adâmica” e abraçou a cruz do segundo Adão. Em Jesus somos reconciliados com Deus. E o impressionante é saber que jamais seremos merecedores disso. Pois a condição de adoção é um ato de graça que Deus nos provê baseando-se no tipo de caráter que Ele tem. Isso não tem nada a ver com o que somos, mas sim com quem Deus é.

Somos seres criados. Temos injetado em nossas veias o DNA de Adão. Mas em Jesus Deus depositou o Seu DNA divino. No Cristo somos convidados a participarmos do Seu Santo Sacrifício na Cruz. Lá na Cruz Jesus nos lava com Seu Santo Sangue e compartilha a nós o Seu DNA. Esta realidade é vivida até hoje, pois não é isso que celebramos nas Santas Ceias? O Pão e o Vinho não é Deus compartilhando simbolicamente, assim como Ele fez na Cruz, o Seu DNA para prover salvação a todos nós.

Jesus é o primeiro de muitos filhos que Deus deseja inserir o seu DNA. É através deste método que Deus restaura em nós a imagem e semelhança divina que um dia Ele depositou em nosso ser. Somos destinados a ser como Jesus...pois não da para imaginar um Paraíso melhor do que um lugar onde todas as pessoas sejam plenamente iguais a Jesus!


Que Deus siga não desistindo de nós!

quarta-feira, 14 de maio de 2014

NOSSAS VANGLÓRIAS E AQUILO QUE DEVEMOS A DEUS

Quem nunca quis ser um jogador de futebol? Quem nunca quis ser uma atriz ou modelo famosa? Quem nunca desejou as luzes dos holofotes e o som dos aplausos massageando o nosso ego? Sucesso, reconhecimento, olhares atentos para nós, não é esta a lógica do sistema em que vivemos? Não pense que isso ocorre apenas fora das igrejas. Quantos pastores desejam a fama, o reconhecimento: " - Pregador que prega como ninguém!". Gente que como todo tipo de gente. Gente que deseja inflamar o ego diante dos homens.

Isso me faz lembrar a história de um irmão que ia pregar em uma celebração de domingo. Preparou o sermão em algumas folhas de sulfite e, a caminho da igreja, colocou as mesmas no banco do passageiro (ao lado do banco do motorista) de seu chevette. Com as duas janelas abertas por causa do calor, e dirigindo de forma rápida para chegar na celebração, ele não percebeu uma rajada de vento que fez com que as folhas contendo o seu sermão voassem pela janela. Ao chegar na igreja, deu inicio à celabração dizendo: "- Amados irmãos eu escrevi todo o meu sermão em algumas folhas de sulfite e deixei elas no banco de passageiro do meu carro. Infelizmente a janela estava aberta e bateu uma rajada de vento e as folhas voaram. Sendo assim perdi o meu sermão. Peço perdão a todos os irmãos mas teremos que deixar que o Espírito Santo dirija a nossa celebração!".

Não é assim a soberba do nosso ego? Achamos que somos os melhores...inclusive com relação à Deus. Achamos que somos dignos de reconhecimento, de glórias!

Todos nós desejamos uma fatia da glória de Deus. Esta é a triste realidade que está imersa na lógica humana.

O que o ser humano não sabe é que toda Glória pertence a Deus. Toda glória humana é vanglória. E aqui vale a pena pedir uma ajuda para o velho "pai dos burros", o nosso querido aurério:

Significado de Vanglória...Presunção exagerada, muitas vezes baseada em propósitos irreais, de alguém sobre suas próprias qualidades ou aptidões pessoais - vaidade: a vanglória é o oposto da humildade. 

Em outras palavras...vanglória é a glória em vão. 

Não somos dignos de nenhuma glória. Aliás somos dignos de cumprimento de uma pena...o inferno. 

Deus nos diz qual a glória do homem:

Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor. Jeremias 9:24

A glória humana só existe na cruz de Jesus, pois é na cruz que entendemos e conhecemos quem realmente Deus é. Paulo entendeu isso e compartilhou sua experiência em seus escritos...

Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco. 2 Coríntios 1:12

De sorte que tenho glória em Jesus Cristo nas coisas que pertencem a Deus. Romanos 15:17

Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. 2 Coríntios 11:30

Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Gálatas 6:14

A cruz de Jesus é um paradoxo. Nela a desgraça anda de mãos dadas com a graça. O amor anda de mãos dadas com o ódio. Ao mesmo tempo que é revelado o caráter humano, Deus revela o Seu caráter. Ao mesmo tempo que há o espetáculo de horror por parte do homem, há o espetáculo de amor de Deus. De um lado o homem cometendo Deicídio (assassinando Deus) do outro Deus se entrega em favor de toda a humanidade. Glorificar-se na cruz de Jesus é também um paradoxo. Ao mesmo tempo que somos participantes de Seu sacrifício...glorificados na dimensão do perdão...somos participantes da culpa de matar Deus. É claro que uma coisa complementa a outra. Só reconhecendo que somos  seres tão maldosos, capazes de matar um Deus de amor, temos a dimensão da Graça, na Auto entrega de Deus no Calvário em nosso favor. Um ponto de vista complementa o outro. 

A glória de Deus foi roubada por nós. Já se perguntou se você não tem em mãos uma fatia desta glória? Quando nos arrependemos de nossos pecados e reconhecemos que só em Deus há vida, que dependemos Dele, restituímos a Deus a glória que lhe é devida. Isso só é possível se entendermos qual é a glória que pertence a nós, em outras palavras, só quando adquirimos uma consciencia como a de Paulo, de forma a reconhecer que nossa glória esta na cruz de Cristo, é que restituímos a Deus a glória que lhe é devida. Fora disso, toda glória é vã...vanglória.

Que Deus glorifique o seu nome em nossas vidas. Que o arrependimento seja concreto e pleno em nossos corações, para que a gente seja diminuído cada vez mais e Deus siga recebendo de volta a glória que lhe é devida.