Às vezes o pensamento de John Newton vem em minha mente:
“Quando chegar ao céu, verei ali três coisas
impressionantes: a primeira será encontrar muita gente que não esperava ver
ali; a segunda será não encontrar muita gente que esperava ali encontrar; e a
terceira e mais maravilhosa de todas será encontrar a mim mesmo ali.“
Impressionante a miserabilidade humana. O ato de Deus prover
salvação a um ser humano, que seja, é o maior milagre que podemos presenciar.
Temos a arrogância e soberba de achar que a “lista de membros da igreja” é o
livro da vida. Achamos que somos dignos de tomar o lugar do Cordeiro Santo,
Jesus, o Único que é digno de ler o livro da vida, e afirmar que o nome de
fulano, de ciclano e até mesmo o nosso, está escrito lá.
Acho que o dia em que eu entrar no céu, se entrar, será o
dia em que mais me surpreenderei. Não pelas pessoas que imagino que irão estar
lá e não estarão, nem pelas pessoas que estarão lá e achava que não estariam,
mas por ali ver a concretização da remissão do maior pecador que eu conheço:
eu! Sim, por que cada vez mais que conheço a cruz de Jesus mais vejo o quanto o
meu pecado é grotesco e o quanto careço do Sangue de Jesus. Mais surpreendente
do que a humanidade ir para o inferno é ver seres humanos adentrando um céu
como o proposto por Deus. Não tem explicação...é simplesmente graça. Tem tudo a
ver com quem Deus é e não com o que somos. Você pode pensar que estou afirmando
que o céu é lucro, pelo fato de já termos o inferno garantindo. Mas não é isso,
a lógica aqui é outra. É o fato do Cristianismo ir na lógica que afirma que a Graça
não é o oposto de esforço, mas sim do mérito (assim como pensou Dallas Willard).
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