quinta-feira, 17 de julho de 2014

MAIS VIVOS DO QUE NUNCA

“...Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” João 10:10
 
É verdade que em Jesus Cristo o ser humano alcança o céu. Sim, esta é uma verdade! Mas também é verdade que em Jesus Cristo o ser humano alcança a vida, e vida em abundância. Ora, mas o que é vida em abundância?
 
Pode ser uma visão rasa, superficial e até razoavelmente imatura, mas imagine que nós, seres humanos, somos um “notebook”. Pense que nossas baterias estão carregadas, mas ao mesmo tempo, o nosso carregador de bateria está conectado na tomada. Então uma determinada ação ocorre e o plug do carregador é puxado da tomada. O notebook vai seguir ligado, com vida, funcionando, pois tem energia ainda em sua bateria, mesmo estando desconectado da tomada. Entretanto, com o passar do tempo, a energia vai acabar e o notebook vai apagar, vai se auto desligar. Nós somos assim, fomos criados para funcionar plugados em uma fonte de vida, mas com o pecado em Genesis 3, nos auto desplugamos desta fonte de vida, Deus, e seguimos funcionando com um resquício de vida. Uma hora esta nossa “energia” vai se acabar, e iremos morrer, pois não estamos conectados na fonte de energia.
 
Eugene Peterson certa vez afirmou que nunca estamos tão vivos como no instante em que nos relacionamos com Deus. Imagino que quando ele afirmou isso, talvez não estivesse pensando como C S Lewis que certa vez expressou o pensamento de que o ser humano foi criado para funcionar com um combustível: Deus! Jesus é exatamente esta fonte de vida eterna, e não qualquer tipo de “vida”, mas “vida” com qualidade divina. Em Cristo, o próprio Deus nos provê a oportunidade de plugarmos novamente o cabo de energia e vencer a morte. Este ato consiste em crer que Jesus, o próprio Deus encarnado, se entregou na cruz por nossos pecados e que Ele é o nosso único, suficiente, exclusivo e eterno salvador.
 
Uma vez que se entra na existência, já mais se sairá dela. Entretanto onde passaremos a eternidade? No inferno, como “notebooks” descartados, jogados a um lixão, sem prestar para nada. Ou ao lado de Jesus, fonte de vida com qualidade de Deus, em abundância.
 
Concordo com o pensamento de Eugene Peterson, ainda mais, tomo a liberdade de parafrasear o seu pensamento: Nunca estamos tão vivos como no instante em que quando os nossos joelhos estão tocando o chão e a nossa consciência está dialogando com Deus. Neste momento estamos mais vivos do que nunca!

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