“Nem todo o que me
diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de
meu Pai, que está nos céus.” Mateus 7:21
O povo evangélico não é o povo eleito por Deus, pelo menos é
o que denunciam as atitudes de muitos que se dizem “evangélicos”. Vira e mexe
me deparo com pessoas insistindo tanto em acreditar que o “povo evangélico” é o
povo eleito (ou se preferir, escolhido) por Deus, mas será que realmente é possível
associar a Nova Jerusalém com aquilo que estamos vendo como “meio evangélico”.
Vejo pessoas que dão a cara a tapa para defender pastores,
bandas do mundo gospel (por que sinceramente tá muito difícil associar o termo “ministério”
para alguns grupos de louvores), mas vejo muita pouca gente a dar a face a tapa
para sustentar uma vida segundo os valores do Evangelho de Jesus.
Só Deus sabe quem é o povo escolhido a Nova Jerusalém, o
povo qualificado com pessoas cujo os corações são sinceros e verdadeiros,
santos adoradores. Acho que já está na hora de pararmos de nos rotularmos como “povo
escolhido de Deus”. Talvez sejamos sim o povo escolhido por Deus para receber o
que verdadeiramente merecemos: o inferno.
A salvação é um dom de Deus. Não cabe o homem rotular quem
está ou não com o crachá para entrar na Nova Jerusalém. Somos pequenos e
falhos. Só Jesus, que está acima de todo céu e toda a terra é digno de abrir o
livro da vida. A abertura deste livro se consumará na volta do Ungido do
Senhor. Até que este fato seja consumado, precisamos descer do salto alto,
baixar a bola e nos colocarmos na condição de pecadores. Voltar para a cruz.
Viver a ressurreição de Cristo e os valores do Reino que Ele inaugurou na
humanidade. Este é o papel do Cristão. A parte do homem. Julgar quem é o povo
eleito ou não para habitar a Nova Jerusalém é papel e responsabilidade do
Criador. Toda especulação ou afirmação que o homem faça fora disso é se colocar
no lugar de Deus e todos nós, cristãos, já sabemos o que aconteceu com aquele
(Lúcifer) que tentou fazer isso antes da fundação do mundo: se tornou demônio e
iniciou a queda de toda a criação.
Fomos criados para ser imagem e semelhança de Deus, mas nos
fizemos imagem e semelhança do demônio, permitindo que o nosso ego inflasse em
tendência ao absoluto à ponto de acharmos que somos autossustentáveis (que não
precisamos de Deus). Precisamos romper com isso, deixar que Deus faça o papel
Dele e assumir o compromisso de fazermos o nosso.
Que Deus tenha misericórdia de nós e siga sustentando a Sua
Bondosa Graça Universal sobre toda a Criação.
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