quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O ÁPICE DA HUMANIDADE: JESUS!

Feliz é o homem que é capaz de enxergar a vida como uma peregrinação. Não através do olhar raso que acha que a nossa peregrinação é ir de um lugar para outro, mas sim no profundo entendimento de que devemos o nosso peregrinar consiste em partir de um estado de ser para outro um outro estado de ser. Sim! Pois a nossa jornada não consiste em partir da terra para ir para o céu. Aliás arrisco dizer que, enxergar o céu como ponto de chegada para a peregrinação da vida, chega a ser danoso para o homem. Precisamos entender que a nossa jornada tem como ponto de chegada uma pessoa: Jesus. Se visarmos o céu, e não Jesus, como objetivo último da nossa peregrinação, então estaremos enxergando o céu maior que Jesus.

Precisamos ter a consciência de que a nossa peregrinação parte de Adão. Somos como ele: pecadores, homens caídos. Nos identificamos com Adão na natureza que insiste em se declarar autossuficiente e que vira as costas para Deus. É exatamente neste ponto, neste estado de ser que iniciamos os nossos passos na existência.

Quando olhamos para a Palavra de Deus e nos deparamos com os Evangelhos que narram a vida de Jesus, identificamos ali o mapa da peregrinação. O “Evangelho”, a “Boa Notícia”, a “Boa Nova” que a Palavra nos revela é o ponto de chegada de nossa peregrinação: Jesus. O Nazareno é a própria Boa Nova! Nele vemos a plenitude humana que Deus projetou. Não há desvios nos projeto. Jesus é o ser humano perfeito. É o ser humano projetado minunciosamente por Deus em plena concretização. O Adão que deu certo.

Jesus é o nosso destino. Ele é o estado de ser que estamos destinados a ser. É o ponto de chegada da nossa peregrinação. É a transformação que Deus deseja ver em nós: a morte do nosso primeiro Adão e a viver de Jesus, o Segundo Adão! Partimos de um estado de ser identificado com Adão, ser criado por Deus, para chegar em um estado de ser concretizado em Cristo, um Ser gerado por Deus.

Em Jesus, presenciamos a morte de um tipo de raça humana e o nascer de uma outra condição de raça humana. É por isso que a Palavra nos diz que todo aquele que está em Cristo, nova criatura se torna. Em Jesus a criatura se torna nova criação, em uma outra dimensão de humanidade. Gente que participa, através de Jesus, da comunhão que existe na Santa Trindade.

Já parou para pensar...

Um anjo, antes de ver Jesus concretizado na dimensão do nosso tempo e história, olha para cada ser humano e pensa: “ – Não consigo entender, o que Deus planejava ao criar um ser assim!”. Então tempos depois o mesmo anjo olha para Jesus, concretizado em nosso meio e então maravilhado ele pensa: “ – Agora sim entendi o que Deus desejava! Agora faz sentido!”.

O ápice, o ponto mais alto, a plenitude do que podemos entender como ser um “ser humano” é Jesus. Nisto consiste o objetivo final da peregrinação do homem: ser gente como Jesus é gente! A consequência disso? Salvação! Afinal de contas uma das melhores maneiras de se definir salvação não seria...deixar de ser quem somos para sermos como Jesus!

Feliz é o homem que peregrina para ser como Jesus é! E se você ainda se pergunta: “ – Mas e o céu?”...creio que é importante que você saiba: não existe céu sem Jesus! Céu, Paraíso, Nova Jerusalém, são lugares que só podem se concretizarem se Jesus estiver presente. Afinal de contas existe lugar melhor do que estar junto com Jesus?

O ápice da humanidade é Jesus! O tipo de ser humano que não tem como salário a morte, pois Nele não há pecado! Peregrinemos para Ele, buscando, de glória em glória, se tornar o mais parecido possível com Jesus de Nazaré.


Que o Espírito Santo siga nos convencendo de nossos pecados, para que o arrependimento nosso de cada dia se concretize, de forma que o nosso estado de ser, identificado no velho Adão, seja crucificado juntamente com Cristo no Calvário, para que Jesus possa habitar em nós de forma a nos transformar e nos tornar gente como Ele é!

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